quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Dicas de Beleza 1
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domingo, 6 de novembro de 2011
CABELOS BRANCOS OU CANÍCIE
Os cabelos brancos ou canície, como é chamada por nós, dermatologistas, é a descoloração adquirida dos cabelos, ou seja, é perda do pigmento dos cabelos.
Isso ocorre devido a falta de formação de melanina, responsável pela cor dos melanócitos, que são as células formadoras da matriz dos cabelos.
Assim sendo, o branqueamento natural que ocorre com a idade parece estar relacionado, de alguma forma, com a exaustão irreversível da enzima formadora de melanina, a tirosinase.
A canície é constitucional da pessoa e está relacionada com a sua carga genética, ou seja, é hereditária.
A época do aparecimento da canície varia individualmente. Às vezes, por caráter hereditário dominante - há famílias em que o aparecimento dos cabelos brancos é precoce, enquanto em outras eles surgem a partir dos 40 anos de idade.
Em pessoas de raça negra, os cabelos começam a ficar brancos a partir da quinta década de vida. Eles começam a surgir nas têmporas e, de acordo com a carga genética, evolui para todo o couro cabeludo. A cor é cinzenta-branca, com várias matizes até a matiz branca.
Há, contudo, certas situações, particulares temporárias que podem levar a uma perda repentina dos cabelos, em determinado local do couro cabeludo, seguido de crescimento de cabelos brancos, como é o caso da Alopecia Inata que é uma doença auto-imune.
Outra alteração que pode levar ao surgimento de cabelos brancos é o aparecimento precoce de cabelos brancos em áreas localizadas ( mechas brancas).
Isto ocorre porque os folículos pilosos deixam de produzir melanina, que pode ser um defeito hereditário ou ligado ao metabolismo da tirosinase que é fundamental na produção da melanina, ou pode ser uma forma menor de Albinismo.
Pessoas com Vitiligo (doença da pele que em certas áreas perdem a pigmentação) podem também apresentar cabelos brancos.
O uso de certos medicamentos pode provocar a perda de coloração transitória dos cabelos. Isso é comum em pessoas louras quando tomam cloroquina (anti-malárico). A cor dos cabelos, no entanto, retorna quando se interrompe o tratamento.
A medicina já registrou casos em que os cabelos ficam brancos da noite para o dia. São situações raras, em geral acompanhadas de queda de cabelo, que pode ser atribuída ao comprometimento do estado de saúde geral da pessoa, como doenças graves.
Ainda não há comprovação científica de que o stress acelere o aparecimento de cabelos brancos. Porém, alguns médicos acreditam que algumas formas de cabelo grisalho têm relação com fatores nutricionais e podem ser prontamente revertidas pela mudança dietética.
A canície é um processo irreversível e não existem formas de prevenção. Pesquisadores têm tentado usar alguns medicamentos que estimulam a pigmentação para o tratamento. Mas estes remédios são totalmente desaconselhados porque provocam efeitos colaterais sérios que não justificam o seu uso.
Arrancar os fios brancos, com o tempo, levará a um enfraquecimento da matriz e pode ocasionar uma alopecia por tração, isto é, não nascer mais cabelo naquela área arrancada.
O que acho mais saudável para lidar com os inevitáveis cabelos brancos é uma boa alimentação, com proteínas e vitaminas, para manter sempre saudável a formação do cabelo e favorecer o metabolismo normal da melanina, evitar o stress que pode levar a uma queda maior dos cabelos e, portanto, na hora de nascer, alguns podem não ter o pigmento.
Apesar de não estar cientificamente comprovado que o stress leve ao surgimento de cabelos brancos, eu acredito que possa haver uma interferência.
TINGIR OS CABELOS É A ÚNICA ALTERNATIVA
Como a presença de cabelos brancos é considerada como um sinal de envelhecimento pela nossa sociedade, muitos homens e, principalmente as mulheres, não aceitam o fato e recorrem ao uso de tinturas para parecerem mais jovens.
Assim sendo, vemos que a cor dos cabelos tem importante impacto nas interações sociais e pode despertar fortes respostas emocionais, trazendo preocupação a muitas pessoas, tanto quanto a calvície.
É engano pensar que tinturas e alisamentos fazem surgir mais cabelos brancos, ou que provocam a sua queda, pois como já vimos, tanto um quanto o outro, são um problema genético.
A tintura pode ser feita usualmente sem afetar o cabelo.
A única contra indicação é o aparecimento de hipersensibilidade aos corantes, particularmente à parafenilodiamina.
A princípio, para se mascarar os fios brancos, a coloração era feita utilizando-se materiais encontrados na natureza.
A introdução de tintas sintéticas levou à nova geração de corantes, muitos deles ainda em uso. Surpreendentemente, mesmo que os produtos para coloração dos cabelos tenham passado por mudanças revolucionárias e aprimoramentos, a tecnologia básica permanece em grande parte inalterada.
A coloração dos cabelos utiliza diversos tipos de tintas que podem ser classificadas em vegetais, metálicas e corantes orgânicos sintéticos.
As tintas vegetais, que se depositam na superfície dos cabelos, utilizam extratos de hena, de nogueira, de camomila e outras plantas. A hena obtida de folhas secas tinge os cabelos com uma cor avermelhada.
Atualmente, utilizam-se compostos de hena ou produtos sintéticos tipo hena que possibilitam várias tonalidades, podendo-se escurecer com tons de cobre ao cinza. Este é um recurso semi-permanente e reações de sensibilização não são referidas.
Os corantes metálicos se depositam na superfície capilar e formam uma placa, sendo muito empregados em nosso meio. As aplicações sucessivas escurecem o cabelo que adquire tonalidade castanho-claro ao escuro. Por este motivo, são anunciados como "restauradores da cor".
Os corantes orgânicos sintéticos podem depositar-se sobre a haste do pêlo ou penetrar na queratina e oferecem três opções: temporários, semipermanente ou permanentes.
1 - Temporários: são aqueles que são retirados com uma única lavagem.
2 - Semipermanentes: penetram na queratina e suportam de 5 a 10 lavagens.
3 - Permanentes: penetram e impregnam a queratina do pêlo, sem alterá-la, possibilitando inúmeras tonalidades.
Assim sendo, o sistema de tintura mais bem sucedido é o das tinturas permanentes, pois são altamente resistentes à lavagem com shampoo e aos danos ambientais.
Além disso, os processos de tintura são fáceis de usar e de controlar, mesmo em casa, pelos consumidores mais inexperientes e, o mais importante, é que produzem, com confiabilidade, o resultado final desejado.
Para disfarçar os cabelos brancos sugiro usar tintas permanentes com pouca química, ou seja, dar preferência às tintas sem amônia que ressecam e quebram muito os fios, ou mesmo usar a hena que é uma tintura natural vegetal.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Saiba como o álcool afeta seu corpo
Estudo concluiu que álcool está associado a casos de câncer
Os efeitos do consumo do álcool a curto prazo são conhecidos: ressacas, cansaço, má aparência. A longo prazo, a ingestão da substância está associada a várias condições, entre elas o câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras.
Pesquisas também associaram o consumo de álcool em doses elevadas à problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.
Entretanto, estudos também concluíram que, ingerida com moderação, a substância pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação de coágulos sanguíneos.
As mensagens são contraditórias, levando especialistas ouvidos pela BBC a recomendar que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de conscientização. Não existe nível absolutamente seguro de consumo de álcool, dizem. Mas se você quer beber, não exceda 21 unidades por semana para homens e 14 unidades por semana para mulheres .
Consumo em excesso: efeitos menos conhecidos
- Problemas digestivos
- Espinhas e inchaço no rosto
- Celulite
- Perturbações ao sono
- Depressão
- Perda de memória recente
- Diminuição na fertilidade
A ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.
O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames, além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.
As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas. Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu que o consumo de álcool provoca pelo menos 13 mil casos de câncer por ano na Grã-Bretanha, nove mil em homens e quatro mil em mulheres. O efeito negativo do álcool para a saúde em geral pode estar associado a uma substância conhecida como acetaldeído - produto em que o álcool é transformado após ser digerido pelo organismo. Essa substância é tóxica e experimentos demonstraram que ela danifica o DNA.
O cientista KJ Patel, que trabalha no laboratório de biologia molecular do Medical Research Council, na Grã-Bretanha, vem pesquisando os efeitos tóxicos do álcool. "Não há a ocorrência de uma célula cancerosa a não ser que o DNA seja alterado. Quando você bebe, o acetaldeído está corrompendo o DNA da vida e colocando você no caminho para o câncer".
Um relatório publicado recentemente na revista científica Bio Med Central (BMC) Innunology revelou que o álcool afeta a capacidade do organismo de combater infecções virais.
E estudos sobre fertilidade indicam que mesmo o consumo moderado da substância diminui a probabilidade de uma mulher conceber. Nos homens, o consumo excessivo diminui a qualidade e quantidade de esperma.
KJ Patel acaba de completar uma investigação sobre os efeitos tóxicos do álcool sobre ratos. Seu estudo indica que uma única dose excessiva de álcool durante a gravidez pode ser suficiente para provocar danos permanentes sobre o genoma do feto. A Síndrome Alcoólica Fetal, segundo Patel, "pode resultar em crianças com danos sérios, nascidas com anomalias na cabeça e face e com deficiências mentais".
O médico Nick Sheron, que comanda a unidade de fígado do Southampton General Hospital, na Inglaterra, disse que os mecanismos por meio dos quais o álcool prejudica o organismo não são claros. "A toxicidade do álcool é complexa, mas sabemos que há um relacionamento próximo e claro". Quanto maior a ingestão semanal, maior o dano ao fígado e esse efeito aumenta exponencialmente em alguém que bebe de seis a oito garrafas de vinho - ou acima disso - nesse período.
Segundo Sharon, nas últimas duas ou três décadas, houve um aumento de 500% no número de mortes por doenças do fígado na Grã-Bretanha. Dessas, 85% foram provocadas pelo álcool. O ritmo desse crescimento começou a diminuir, mas muito recentemente. "O álcool tem um impacto maior sobre a saúde do que o fumo porque ele mata em uma idade menor". Segundo o especialista, doenças do fígado provocadas pelo consumo de álcool matam por volta dos 40 anos de idade.
Consumo de álcool: os principais riscos à saúde
Três drinks por dia estão associados a:
- Cãnceres da cavidade oral e faringe, esôfago, laringe, seio, fígado, cólon e reto
- Cirrose hepática
- Hipertensão
- Pancreatite crônica
O consumo de álcool é, cada vez mais, um problema de saúde pública
No início do ano, o serviço nacional de saúde britânico, NHS, anunciou que internações associadas ao consumo de álcool na Grã-Bretanha atingiram nível recorde em 2010. Houve mais de um milhão de internações, em comparação com 945.500 em 2008-2009 e 510.800 em 2002-2003. Quase dois terços dos pacientes eram homens. Segundo a entidade beneficente britânica Álcool Concern, há estimativas de que o número de internações possa alcançar 1,5 milhão por volta de 2015.
Quando são considerados os perigos para o indivíduo e a sociedade como um todo, o álcool é mais prejudicial do que a heroína e o crack - concluiu um estudo publicado no ano passado na revista científica The Lancet. O estudo, feito pelo Comitê Científico Independente sobre Drogas, órgão científico independente que estuda as drogas e seus efeitos, concluiu também que o álcool é três vezes mais prejudicial do que a cocaína e o tabaco porque é usado de forma muito mais ampla.
A diretora de pesquisas do Institute of Alcohol Studies, Katherine Brown, disse que as orientações atuais sobre o consumo de álcool e a forma como essas diretrizes são comunicadas à população podem estar contribuindo para a desinformação do público. "Precisamos ser cuidadosos quando sugerimos que existe um nível 'seguro' de ingestão. Na verdade, precisamos explicar que existem riscos associados ao consumo do álcool e que quanto menos você bebe, menor seu risco de desenvolver problemas de saúde". Para a especialista, é preciso mudar a percepção de que "beber regularmente é uma prática normal e livre de riscos".
O médico Nick Sheron concorda. "Não existe um nível seguro. As pessoas apreciam um drink, mas precisam aceitar que existem riscos e benefícios".
BBC News
Notícia publicada em: 14/10/2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Centenário da Imunoterapia / " Vacinas "
Tudo começou em 1911 quando dois cientistas ingleses Leonard Noon e John Freeman criaram a primeira vacina para tratar a rinite alérgica utilizando extrato de polens. Desde então, inúmeros estudos científicos foram realizados, solidificando o uso da imunoterapia nesses 100 anos de existência.
A imunoterapia (vacina para alergia) é um método de tratamento que tem como ação a modulação do sistema imunológico, diminuindo desta forma os sintomas das doenças alérgicas. Está indicada no tratamento da Asma, Rinite, Rinoconjuntivite, Alergia a picadas de insetos, entre outras patologias alérgicas.
Consiste na administração do alérgeno em doses crescentes com objetivo de modificar a resposta imune e assim controlar os sintomas alérgicos. Este tratamento é parte da estratégia terapêutica, incluindo o uso de remédios e as medidas de controle ambiental. Está indicado quando a etiologia alérgica é demonstrada. Deve ser administrado utilizando material padronizado e orientado por médico especialista capacitado para sua formulação e execução.
É importante ressaltar que a medicina moderna dispõe de medicamentos eficazes para tratar as alergias que também podem controlar os sintomas da doença. Mas, infelizmente, quando o tratamento é interrompido, os sintomas voltam a atacar. As vacinas alergênicas promovem o controle duradouro dos sintomas, permanecendo mesmo após sua interrupção. É o único tratamento capaz de modificar a história natural da doença e de prevenir o aparecimento de novas doenças alérgicas.
O tratamento é demorado e começa com uma fase chamada de “indução”, com aplicação de doses crescentes e sucessivas. No caso das vacinas subcutâneas as aplicações costumam ser semanais ou diariamente no caso das vacinas sublinguais. Após este período inicial, o tratamento é mantido com sua dose efetiva, sendo chamada “fase de manutenção”, quando o efeito do tratamento é obtido de forma plena. O tratamento com vacinas alergênicas é longo, durando em média três a cinco anos.
A imunoterapia específica é segura, mas pode provocar reações adversas, devendo ser prescritas e acompanhadas por médico portador de título de especialista em Alergia.
100 anos de experiências científicas e práticas comprovaram que as vacinas alergênicas ( imunoterapia específica) são um método eficaz e seguro para tratamento de patologias alérgicas.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Hemangioma Infantil
O hemangioma infantil é uma proliferação de vasos sanguíneos na pele que aparece como mancha ou tumoração, de coloração vermelha viva ou arroxeada. É o tumor mais comum na infância e ocorre com maior frequência no sexo feminino e em prematuros.
Não se sabe ao certo o que provoca o seu surgimento mas estudos o relacionam com algumas proteínas produzidas pela placenta durante a gravidez. O fato de ser comum a sua ocorrência em crianças submetidas a procedimentos placentários durante a gravidez corrobora esta suspeita.
O hemangioma infantil é uma lesão benigna que tende a crescer durante o primeiro ano de vida e então iniciar um processo de regressão espontânea.
Na maioria das vezes, não requer tratamento e, ao redor dos 10 anos de idade, uma criança que nasceu com um hemangioma geralmente apresentará apenas traços discretos do tumor.
O hemangioma pode estar presente ao nascimento mas é mais frequente o seu surgimento durante as primeiras semanas de vida. Em geral, ele se inicia como uma mancha vermelha e plana em qualquer local do corpo, sendo localizações frequentes a face, o couro cabeludo e a nuca.
Usualmente, aparece como lesão única, mas algumas crianças apresentam mais de uma lesão, fato mais frequente em gêmeos. O tamanho pode variar desde poucos milímetros a vários centímetros de diâmetro.
Durante o primeiro ano de vida, a mancha vermelha aumenta de volume tornando-se elevada e "esponjosa". Após esta fase, o hemangioma para de crescer e entra em um período de repouso para, finalmente, iniciar um processo de regressão e lentamente desaparecer.
A metade dos hemagiomas desaparece até os 5 anos de idade, 70% até os 7 anos de idade e praticamente todos terão regredido até os 10 anos. A cor avermelhada também clareia. Após a regressão, pode deixar no local alguma descoloração, excesso de pele ou cicatriz.
Tratamento
A grande maioria dos hemangiomas não requer nenhuma forma de tratamento. Alguns pais desejam tratar o hemangioma por considerarem que eles podem ser desfigurantes e provocar problemas sociais ou psicológicos.
No entanto, como os tratamentos podem ter efeitos colaterais e as lesões tendem a regredir espontaneamente, a conduta mais comum é apenas acompanhar a evolução, já que o tumor não provoca nenhum problema para a saúde física.
Caso o hemangioma forme uma ferida, apresente sangramento intenso, tenha sinais de inflamação ou aumente subitamente de tamanho, a criança deve ser levada ao médico para uma avaliação.
Nos casos em que a localização do tumor interfira com a visão, respiração, alimentação ou audição da criança, o que é raro, o tratamento pode ser indicado.
Antes de se decidir por tratar o hemangioma, os possíveis efeitos colaterais dos tratamentos devem ser levados em conta, já que o tumor tende a desaparecer espontaneamente ainda durante a infância.
Alguns dos tratamentos são: cirurgia, laser, criocirurgia com nitrogênio líquido, uso de corticosteróides em infiltrações intralesionais ou via oral, imunossupressores de uso tópico e betabloqueadores. A indicação do tratamento mais adequado vai depender de cada caso.
Queimadas e sua influência em asmáticos
Queimadas são uma realidade em grande parte do território brasileiro, em especial nas áreas de cultivo e pastagem ou mesmo nas cidades onde ainda predomina este hábito. Mas infelizmente, esta atividade é capaz de provocar reflexos nocivos aos alérgicos, seja pela intensa ação irritante exercida pela fumaça como pelas elevadas concentrações de poluentes atmosféricos e de gases nocivos à saúde humana.
Uma pesquisa foi realizada em Mato Grosso, em Cuiabá e Alta Floresta, na época das queimadas. O local foi escolhido porque nessa região as concentrações das fumaças provenientes dos incêndios florestais podem ser tão elevadas a ponto de alterar a visibilidade e fechar os aeroportos da região. Durante o estudo, foram avaliados 16.913 prontuários do Hospital e pronto socorro municipal de Cuiabá (HPSMC) que dá assistência à cidade e às regiões circunvizinhas, relacionando o numero de atendimentos (ambulatoriais e internações) das crianças menores de cinco anos com asma durante os meses de maio a novembro. Em relação às informações sobre os números de focos de calor (queimadas), retiraram-se dados dos relatórios do IBAMA-MT, meses de maio a novembro na cidade de Cuiabá e nos municípios circunvizinhos, e que corresponderam a um dos maiores índices de queimadas registrados nessa região.
Os efeitos poluição atmosférica podem ser sentidos sobre a pele, mucosas, aparelhos respiratórios, cardiovascular e sistema nervoso central, causando diversos tipos de afecções. Contudo, o pulmão é o órgão que mais sofre o impacto dos poluentes atmosféricos em virtude de possuir a maior área de contato com o ambiente externo e por receber mais de 10.000 litros de ar/dia, num volume de ar inalado na ordem de 500 a 600 litros de ar por hora.
A asma é uma doença que resulta da interação entre a genética (hereditariedade) e o ambiente, seja pela exposição a aeroalérgenos como a substâncias irritantes, entre outros fatores, que provocam e/ou mantém a hiperreatividade brônquica Assim, as partículas de aerossóis emitidos pelas queimadas podem atuar como verdadeiros gatilhos de crises nas pessoas asmáticas que residem próximas.
Os pesquisadores constataram maior número de atendimentos ambulatoriais e internações quando houve maior número de focos de calor, denotando a influência destes poluentes sobre as crianças asmáticas consultadas no hospital, já que durante as queimadas, o ar inspirado no município de Cuiabá e seus arredores fica intensamente poluído, tornando estas crianças um grupo suscetível aos efeitos desses gases.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde de Cuiabá, em 2010 houve um aumento de aproximadamente 300% nos procedimentos de nebulização em atendimentos de pronto socorro realizados entre 2005 e 2010. Concluindo, a inalação das partículas emitidas pelas queimadas é nociva pois intensifica a hiperreatividade dos brônquios, aumenta a sensibilidade da mucosa respiratória, podendo agravar a asma e outras alergias respiratórias.
Fonte: Asbai
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Alergia aos cosméticos
Cosméticos são produtos amplamente utilizados e que podem provocar alergia. Compreendem substâncias presentes em maquiagens, perfumes, tinturas, alisadores capilares, depiladores, desodorantes, produtos para banho, cremes dentais, sabonetes, hidratantes, esmaltes de unhas, entre inúmeros outros produtos.
A incidência desta alergia é baixa, se considerarmos a quantidade de pessoas e o número imenso de produtos utilizados no mundo todo, sendo mais freqüente nas mulheres do que nos homens. No entanto, esta proporção tem se modificado nos últimos anos devido ao maior número de homens que passaram a utilizar cosméticos em sua rotina diária.
A reação cutânea por cosméticos pode ser de dois tipos:
. Dermatite de Contato Irritativa
A dermatite de contato por irritante é mais comum e se caracteriza por coceira, queimação e sensação de “picadas”, surgindo logo após a aplicação do produto. Estas reações não são alérgicas
. Dermatite de Contato por hipersensibilidade
A dermatite de contato por hipersensibilidade, como o nome indica, resulta da sensibilização alérgica e não depende de ação irritante ou tóxica do produto sobre a pele.
Reações de hipersensibilidade a cosméticos
As reações de contato por alergia dependem de um processo de sensibilização e por isso não surgem na primeira vez que uma pessoa usa um determinado produto, mas sim após algum tempo. Este fato explica uma dúvida comum: - “se eu sempre usei, como é que só agora surgiu a alergia?”.
Estas reações se acompanham de eczema e se acompanham de coceira importante. Logo surgem áreas avermelhadas (eritema) onde aparecem bolinhas de água (vesículas) e que podem se romper eliminando um líquido pegajoso (exsudação). Com o passar do tempo, o liquido seca, podendo surgir crostas e descamação. Utiliza-se a denominação de eczema ou dermatite de contato.
Como reconhecer a dermatite de contato aos cosméticos?
O diagnóstico da dermatite de contato é feito através da análise clínica feita pelo médico. O exame físico evidenciará o tipo e a localização das lesões e o teste de contato complementará a busca do fator causal.
A história clínica de cada pessoa:
Ao conversar com o paciente, o médico procurará identificar o número de vezes que foi utilizado o produto e investigará a forma, onde e como começou a lesão cutânea. Por exemplo: um eczema em pálpebra que se iniciou um a dois dias após uma ida à manicure, deve ser suspeitado o esmalte de unhas como causador do processo.
Outros pontos importantes a serem investigados são: ambiente e atividades profissionais, vestuário, tipo de cosméticos utilizados, ambiente domiciliar do paciente.
As lesões apresentadas na pele:
Ao examinar o paciente, o médico observará a localização e o aspecto das lesões. Algumas localizações são características:
· Eczema em pálpebras: esmaltes de unhas
· Eczema em orelhas: brincos
· Eczema em axilas: desodorantes
· Eczema em pescoço: perfumes, colares, esmaltes.
A dermatite de contato pelo esmalte de unhas raramente se dá na própria unha, por ser uma região dura, mas sim na face, em especial nas pálpebras e no pescoço.
O Teste de Contato :
Este teste é feito aplicando várias substâncias aderidas a um papel de filtro nas costas do paciente, deixando em contenção durante 48 horas. Após este período, o teste é retirado, o local é marcado e a leitura é realizada 48 e 72 horas após a colocação. Recomenda-se expor à luz solar após sua retirada, para observar possível reação com, a luz (fotoreação).
O teste de contato é feito com uma bateria padrão de substâncias, mas pode ser realizado também com os cosméticos usados e suspeitos de serem causadores do eczema. É praticamente impossível fazer uma lista completa de todas as substâncias utilizadas em cosméticos, pois são utilizados um grande número de conservantes, corantes, fragâncias e veículos. Entretanto, algumas substâncias são sensibilizantes freqüentes, como por exemplo:
Parafenilenodiamina (tintura de cabelo, cosméticos escuros)
Sulfato de níquel (tintura de cabelo, contaminante em corantes)
Eosina (corante usado em batons)
Anilina (lápis de sobrancelhas)
Bálsamo do Peru (fragâncias)
Perfume mix
Nitrocelulose e cloreto de cobalto: esmalte de unhas, etc.
Tratamento da dermatite de contato
O tratamento ideal é aquele onde se consegue identificar a substância responsável, afastá-la evitando assim o problema. Existe a opção de usar produtos hipoalergênicos, isto é, que raramente provocam alergia, porém mesmo assim algumas pessoas poderão reagir.
Por isso, é muito importante procurar um médico especialista em Alergia que irá orientar não apenas o tratamento das lesões cutâneas, mas também a prevenção de futuros episódios.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Alergias da pele na gestante
A pele se modifica de forma profunda sob a ação hormonal da gestação, tornando-se mais sensível, ressecada e com maior tendência para manchas e estrias. Grávidas tendem a ter maior sudorese, devido ao aumento de atividade das glândulas sudoríparas, favorecendo o aparecimento de erupções na pele, brotoeja, etc.
Por isso, recomenda-se às gestantes portadoras de alergia cutânea:
- Manter acompanhamento periódico com o alergista.
- Reduzir o número de banhos: um por dia é o ideal. Caso tome mais de um, prefira banhos rápidos, usando sabonete apenas nos locais necessários.
- E, falando em banhos, não devem ser demorados ou quentes. Usar sabonete suave, apropriado para peles secas e sensíveis. Não se esquecer de aplicar hidratante, logo após o banho, com a pele ainda umedecida
- Alimentar-se de forma saudável e balanceada
- Usar roupas confortáveis, de algodão, evitando tecidos sintéticos, lycra e roupas justas ao corpo.
- Aplicar protetor solar sempre que se expuser ao sol.
Dermatite atópica
É uma das doenças alérgicas mais freqüentes, sendo portanto de alta ocorrência entre as gestantes. É fato que algumas alterações próprias da gravidez como o aumento da sudorese, maior tendência para ressecamento cutâneo e para a coceira contribuem para piorar a dermatite atópica na gestação. Mas, na prática, verifica-se que a evolução é variável em, cada gestante: em muitos casos, a dermatite atópica não se altera na gestação. Em algumas gestantes pode piorar e, em menor freqüência, pode até ocorrer melhora das lesões.Alguns estudos descrevem casos onde a dermatite atópica se inicia na gravidez, mas sempre em mulheres predispostas. Contudo, o mais comum é que a doença já seja pré existente e se modifique durante a gestação, com a influência hormonal.
Dermatite de contato
Este tipo de dermatite tem mecanismo muito diferente da dermatite atópica. Trata-se de uma resposta imunológica (alérgica) à substâncias (minerais, vegetais, animais ou sintéticas) em contato com a pele. Verifica-se que alguns fatores podem favorecer o surgimento da dermatite de contato. No caso das gestantes, o aumento da sudorese pode facilitar o contato dos alérgenos com a pele. Citam-se a dermatite de contato por níquel, pelo uso de novos cosméticos (por exemplo, para combater estrias), entre outros.
A cura da dermatite de contato depende da identificação e posterior afastamento da substância causadora. Ou seja, não tem relação direta com a gestação
Urticária
Neste caso, surgem placas avermelhadas acompanhadas de coceira em locais variados do corpo, em geral com duração fugaz. Pode ou não estar relacionada com a gravidez. A causa mais comum é o uso de medicamentos ou de certos alimentos. É importante esclarecer a causa para que se possa ter sucesso no tratamento.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Granuloma piogênico
Popularmente conhecido como "carne esponjosa", o granuloma piogênico é uma proliferação de vasos sanguíneos que forma uma lesão tumoral secundária a um traumatismo, como os provocados pelos alicates das manicures ou por uma unha encravada, sendo o canto das unhas a sua localização mais comum.
Frequentemente localizado nos dedos, o granuloma piogênico caracteriza-se por uma lesão tumoral, avermelhada ou arroxeada, úmida, de consistência mole e que sangra facilmente aos pequenos traumatismos.
O seu crescimento é rápido e o sangramento pode dar origem à formação de crostas escuras sobre a lesão. Geralmente acompanha-se de processo inflamatório local, com vermelhidão, inchaço e dor na pele ao redor da lesão.
Tratamento :
O tratamento depende do tamanho da lesão. Lesões pequenas podem ser tratadas pela cauterização química. Lesões maiores devem ser tratadas pela eletrocoagulação, após anestesia local.
No caso das unhas encravadas serem o fator desencadeante do granuloma, estas devem ser tratadas. Embora produza alívio temporário, cortar os cantos das unhas só agrava a situação. O ideal é cortar as unhas de forma reta, deixando as suas pontas sairem pelos cantos, por sobre a pele. Muitas vezes é necessário que procedimentos como a cauterização química do granuloma piogênico e colocação de "calços" sob as unhas para permitir a saída das pontas encravadas sejam realizados por um dermatologista ou profissional indicado por este.
Antibióticos tópicos ou sistêmicos podem ser utilizados em casos de infecção ou inflamação intensa. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia para correção da unha encravada, acompanhada de destruição da matriz da unha, de forma química ou cirúrgica.
Em todos os casos, o tratamento deve ser feito ou coordenado pelo médico dermatologista.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Cosméticos para bebês
Cheirinho de bebê ...
Será que é preciso mesmo usar produtos cosméticos nas crianças pequenas?
Xampu, condicionador, talco líquido e creme hidratante enchem prateleiras de farmácias, supermercados e lojas. A oferta aumenta para as crianças com mais idade: perfumes, maquiagens, esmaltes, creme de pentear para cabelos com cachos e por aí vai. Mas será que eles realmente precisam de tudo isso para ficar limpinhos e cheirosos? Quem responde a esta pergunta são os médicos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). As mães devem ter cuidado nos primeiros meses de vida do bebê.
Abaixo dos seis meses não há indicação de uso cosméticos, apenas sabonete neutro e um pouco de xampu também neutro. Nada além disso. Bebês ainda têm o sistema de defesa imaturo. Por isso, há maior risco de infecções, irritações e alergias. A regra é clara: “quanto menos, melhor”.
O que eles precisam para estar limpos é um sabonete de pH 5,5 e água. O uso de hidratantes e óleos deve ser reservado para casos especiais de peles ressecadas, seja por doenças [como a dermatite atópica], seja por condições ambientais [inverno, aquecedores e baixa umidade do ar]. O uso incorreto destes produtos pode retirar a proteção natural da pele dos bebês. Quanto mais se usa, mais a proteção sai. Ou seja, até mesmo os hidratantes devem ser usados com orientação médica.
Quais são os produtos que um bebê não deve usar?
Perfume forte, condicionador, qualquer produto com cheiro ativo, maquiagem, esmalte, hidratantes (em especial os hidratantes de uso adulto, que contém componentes que podem irritar a pele, causar vermelhidão e coceira).
O que usar em cada idade?
De zero a seis meses: apenas sabonete e um pouco de xampu neutro.
A partir do seis meses: são indicados filtros solares específicos para a idade e, se necessário, hidratante com indicação médica.
A partir dos dois anos: estão liberados os cosméticos próprios para crianças.
Como escolher corretamente o produto?
O pH ideal dos sabonetes infantis ou hipoalergênicos deve ser ao redor de 5. É fundamental usar produtos específicos para bebês, que sejam regulamentados pela Anvisa e autorizados para uso infantil. Observe os rótulos: por exigência da Anvisa, eles devem ter orientações básicas de uso, serem dermatologicamente testados ou hipoalergênicos.
O que se deve evitar?
- Limpar a região da fralda com lenços umedecidos, que contenham fragrância e outras substâncias químicas. Os médicos indicam água morna e sabonete neutro.
- "Pomadinhas" só com prescrição médica.
- Evitar uso de perfumes.
- Crianças pequenas não devem pintar as unhas, pois ficam expostas precocemente a substâncias potencialmente alergênicas.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Verdades e Mitos / Desvende os mitos sobre a saúde e beleza da pele
Para a barba não aumentar, não se deve raspar todo dia?
Mito. Raspar a barba todo dia não vai estimular o crescimento de novos pêlos nem engrossar os que já existem pois isso não afeta a raiz do pêlo, responsável pelo seu desenvolvimento.
Depilação com cera provoca flacidez na pele?
Mito. A retirada dos pêlos por depilação não interfere nas fibras colágenas e elásticas da pele e, portanto, não provoca a flacidez.
Depilação com roll-on ou cera quente causa varizes?
Mito. As varizes são formadas devido a uma alteração das veias das pernas, dificultando o retorno do sangue venoso para o coração e aumentando a pressão dentro dos vasos. A depilação não interfere neste processo.
Raspar os pêlos faz com que eles fiquem mais grossos ou cresçam mais?
Mito. Nada que se faça com a haste do pêlo muda a sua característica. A impressão de que o pêlo engrossa deve-se ao fato de que ele foi cortado no meio da haste, onde é mais grosso que na ponta do fio. Se fosse assim, ninguém ficaria calvo, era só raspar a cabeça que os cabelos voltariam a crescer fortes e grossos.
Quanto mais se depila, menos pêlos crescem?
Mito. A retirada dos pêlos por depilação não impede o seu crescimento. Isto só aconteceria se, durante a depilação, o bulbo piloso, que forma o pêlo, fosse destruído
Uma espinha espremida pode virar câncer da pele?
Mito. Espinhas não devem ser espremidas, mas isso não origina o câncer da pele. Muitas pessoas espremem lesões que já eram um câncer da pele, pensando ser uma espinha. As lesões evoluem e, quando vão ao médico e recebem o diagnóstico, pensam que foi porque espremeram a "suposta" espinha.
A alimentação tem influência sobre as espinhas?
Verdade. Apesar de não ser a causa das espinhas, estudos recentes comprovaram que a alimentação pode influir no curso da doença. É possível ocorrer uma piora das lesões com a ingestão de alimentos como: chocolate, leite e derivados, amendoins e dietas de alto teor glicídico (açúcares). No entanto, isso só vai acontecer nas pessoas que tem a predisposição genética para a doença. Portanto, se você percebe que suas espinhas pioram com determinados alimentos, evite-os.
Masturbação causa espinhas?
Mito. O surgimento das espinhas ocorre na mesma época em que os jovens descobrem a sexualidade e a masturbação. Vem daí a crença.
O sol melhora as espinhas?
Mito. Apesar de ocorrer uma aparente melhora, devido ao bronzeamento e ao ressecamento de algumas lesões, a exposição ao sol acabará provocando uma piora alguns dias depois, devido ao aumento da produção de oleosidade e da espessura da epiderme (camada mais superficial da pele), o que contribui para a obstrução dos poros.
Os furúnculos são uma doença do sangue?
Mito. Os furúnculos são causados por uma bactéria da própria pele, que invade o folículo piloso causando a infecção.
Os furúnculos sempre voltam? Quem teve um, vai ter outros?
Mito. Os furúnculos podem ocorrer de forma repetitiva (furunculose de repetição) ou em um episódio isolado. A pessoa que teve um furúnculo pode não ter outro nunca mais.
Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos levando à sua queda?
Mito. A lavagem diária dos cabelos não interfere com os bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda.
Lavar a cabeça com água quente faz cair os cabelos?
Mito. No entanto, em pessoas que apresentam dermatite seborréica, deve-se evitar a água quente, que estimula a produção de oleosidade, podendo piorar a doença e favorecer a queda dos cabelos.
Usar boné faz cair os cabelos?
Mito. O uso do boné não faz cair os cabelos mas pode, em algumas pessoas que não tiram o boné da cabeça o dia inteiro, agravar condições como a dermatite seborréica, favorecendo a queda dos cabelos.
Condicionador pode causar a queda dos cabelos?
Mito. Em pessoas sem tendência à queda de cabelo o condicionador não causará a queda dos mesmos. Entretanto, em pessoas com dermatite seborréica e queda de cabelo, deve-se evitar que o condicionador atinja o couro cabeludo, usando-o apenas nos fios pois, nestes casos, o produto pode agravar a dermatite seborréica e favorecer a queda.
O uso frequente de tintura pode estragar os cabelos?
Verdade. O uso continuado de produtos químicos para o tingimento dos cabelos pode afetar a haste do fio causando a perda do brilho e da resistência.
O uso frequente de tintura faz cair os cabelos?
Mito. O uso da tintura afeta apenas a haste do fio, não interferindo com a raiz do pêlo, responsável pelo seu crescimento.
Caspa é sinal de sujeira?
Mito. A caspa é um dos sintomas da dermatite seborréica, e não significa que as pessoas tenham maus hábitos de higiene.
Seborréia e caspa não tem cura?
Mito. Não existe uma medicação que elimine definitivamente a caspa ou a seborréia, mas a doença pode ser mantida sob controle, obtendo-se a cura clínica através do uso de certos medicamentos.
Lavar os cabelos menstruada faz mal à saúde?
Mito. Não há a menor problema entre estar menstruada e lavar os cabelos, não causa absolutamente nenhum mal à saúde.
Cortar o cabelo estando a cliente ou a cabelereira menstruada, deixa o cabelo com fios grossos, queda acentuada ou até muda o tipo de lisos para cacheados e vice-versa?
Mito. Não existe o menor fundamento para tal fato. Cortar o fio do cabelo não interfere em nada com o seu crescimento nem provoca a sua alteração, independente da mulher estar menstruada ou não.
Colocar anticoncepcional no shampoo faz os cabelos crescerem mais rápido?
Mito. O uso de hormônios femininos não faz os cabelos crescerem mais rápido, muito menos desta maneira pois, a absorção dos hormônios, se ocorrer, será mínima.
Os cabelos cortados durante a época da lua cheia e crescente crescem mais?
Mito. O corte dos fios, que são estruturas compostas por células mortas, não interfere de forma alguma com o crescimento dos cabelos.
Os cabelos devem ter as pontas cortadas para ganhar força?
Mito. A crença vem da correlação com a poda das plantas. A diferença é que os galhos das plantas crescem pelas pontas, que são vivas. Já os fios de cabelos crescem pela raiz. As pontas são mortas e o corte não vai interferir com o crescimento.
Depois do parto os cabelos caem por causa da anestesia?
Mito. Não é a anestesia a causa e sim o próprio parto (ou outro tipo de estresse físico ou emocional) que provoca uma queda intensa de cabelos cerca de 2 a 4 meses após o evento desencadeante. Chama-se eflúvio telógeno e estes pêlos voltarão a crescer normalmente depois de algum tempo.
Pintar o cabelo desde cedo favorece o surgimento de cabelos brancos?
Mito. Nada que se faça com a haste do fio modificará a sua formação pela raiz. Geralmente quem começou a pintar os cabelos mais cedo, o fez porque tinha tendência hereditária ao surgimento de fios brancos.
Não secar os cabelos após o banho faz cair os cabelos?
Mito. Deixar os cabelos molhados não os faz cair. Se fosse assim, os nadadores, que permanecem horas seguidas dentro da água seriam todos calvos.
Calvície tem tratamento?
Verdade. Já existe um tratamento com resultados significativos para interromper a queda dos cabelos e, até mesmo, fazê-los crescer novamente.
Arrancar 1 fio de cabelo branco faz nascer 2 no lugar?
Mito. Quando os fios de cabelo começam a ficar brancos, o processo ocorre gradativamente e outros fios vão ficar brancos também. A crença vem daí, a pessoa arranca o primeiro fio branco e quando se dá conta já surgiram outros, que iriam aparecer de qualquer forma, não porque aquele primeiro foi arrancado.
Lixar as unhas ao invés de cortá-las faz com que fiquem mais fortes ou cresçam mais rápido?
Mito. Cortar ou lixar não influi em nada o crescimento ou a resistência das unhas já que isso não interfere com a matriz da unha, que é a responsável pela sua formação.
Pintar as unhas de vermelho fortalece e acelera o crescimento?
Mito. O uso do esmalte não interfere na formação da unha pela matriz, portanto, não acelera seu crescimento nem a sua qualidade.
Unhas bem cortadas vão até o "sabugo"?
Mito. Deve-se sempre deixar uma fina borda de unha livre (aquela faixa branca da extremidade) para evitar danos ao leito da unha. Nas unhas dos pés deve-se deixar sempre os cantos maiores, cortando-se a unha "quadrada" de modo a evitar o encravamento.
Não se deve operar sinais senão podem virar câncer?
Mito. É frequente alguém dizer: "o fulano tinha um sinal que foi operar e virou um câncer. Não devia ter mexido...". Com toda certeza já era um câncer antes de ser operado. Operar um sinal ou pinta não provoca a sua transformação em câncer da pele.
Pintas e sinais podem virar câncer?
Verdade. Alguns tipos de sinais, como os nevos pigmentados (sinais escuros), podem se transformar em um câncer da pele chamado de melanoma.
Psoríase e vitiligo são doenças contagiosas?
Mito. A psoríase e o vitiligo não oferecem o menor risco de contágio para qualquer pessoa que entre em contato com os portadores da doença.
Psoríase e vitiligo não tem cura?
Mito. A psoríase e o vitiligo podem ser curados clinicamente, com o desaparecimento completo dos sintomas e recuperação total da pele. Entretanto, não se pode afirmar que a doença nunca mais voltará a manifestar seus sintomas.
Estrias não tem cura?
Verdade. As estrias são irreversíveis, e os tratamentos disponíveis (mesoterapia, subcisão, dermoabrasão, peelings e uso de certos tipos de ácidos ou laser) apenas visam melhorar o aspecto das lesões tornando-as mais semelhantes ao tecido sadio ao redor. Nenhum tipo de tratamento pode, ainda, fazer a pele voltar ao que era antes.
Usar óleo de amêndoas para hidratar a pele evita as estrias da gravidez?
Mito. As estrias ocorrem em pessoas com tendência a elas. Mulheres que usaram hidratantes podem ter estrias e mulheres que não usaram podem não ter. De qualquer forma, recomenda-se a hidratação profunda da pele pois pode ajudar a evitá-las, mas não são a certeza de que elas não vão aparecer.
Cremes para estrias funcionam?
Mito. Os cremes para estrias atualmente comercializados não acabam com as estrias porque elas são irreversíveis. Mesmo os cremes a base de ácidos, formulados pelos médicos, e que são mais ativos que as substâncias presentes nos cremes comerciais, tem apenas um efeito de melhora sobre o aspecto das estrias.
Banho demais faz mal à pele?
Verdade. A água não faz mal à pele porém, o uso excessivo de sabonetes pode retirar a camada de oleosidade necessária para a manutenção da integridade da pele, causando o seu ressecamento, especialmente nos idosos e em cidades com clima seco.
Banhos quentes aumentam a oleosidade da pele?
Verdade. Em pessoas com pele oleosa, a água quente pode estimular a secreção de mais oleosidade nas áreas de pele oleosa.
Passar soro fisiológico na pele faz bem?
Mito. Soro fisiológico é apenas água e sal, não tem qualquer efeito benéfico para a pele.
As simpatias para tratar verrugas funcionam?
Verdade. As simpatias podem funcionar para algumas pessoas. As verrugas são doenças causadas por vírus. As simpatias provocam uma auto-sugestão de que a pessoa vai ficar curada. Isto pode estimular seu sistema imune a combater os vírus, eliminando as verrugas.
Os cremes auto-bronzeadores fazem mal à pele?
Mito. A não ser que a pessoa tenha alergia ao produto que está utiliza
ndo, os cremes bronzeadores não fazem mal à pele, pois apenas pigmentam a última camada da epiderme, conferindo coloração semelhante ao bronzeado.
Câmaras de bronzeamento fazem mal à pele?Verdade. A exposição aos raios ultra violeta provenientes do sol ou das câmaras de bronzeamento são danosos à pele, desencadeando o fotoenvelhecimento e predispondo-a ao câncer de pele.
Acima do FPS 15 todos os filtros solares são iguais?
Mito. Com um protetor solar FPS 15, a pele leva um tempo 15 vezes maior para se queimar do que sem proteção nenhuma. Com FPS 30, este tempo é 30 vezes maior, e assim por diante.
Desodorante anti-transpirante provoca câncer de mama?
Mito. Não existe nenhuma relação entre o uso do desodorante anti-transpirante e o surgimento de câncer de mama. Este tipo de desodorante pode provocar um quadro obstrutivo das glândulas sudoríparas das axilas, formando nódulos inflamados e dolorosos na região.
Pele oleosa envelhece menos?
Verdade. A pele oleosa é mais resistente à ação dos raios ultra-violeta do sol e sofre menos os seus efeitos danosos, principais responsáveis pelo envelhecimento cutâneo.
Usar hidratantes após o sol evita o envelhecimento da pele?
Mito. A hidratação não vai evitar o envelhecimento da pele, combaterá apenas o seu ressecamento.
Proteger a pele do sol no dia a dia pode retardar o surgimento das rugas?
Verdade. A principal causa do envelhecimento da pele é a sua exposição aos raios ultra-violeta do sol (fotoenvelhecimento) e o uso frequente de proteção solar retarda o envelhecimento cutâneo.
O Botox (toxina botulínica) deixa a pessoa sem expressão?
Mito. Quando o procedimento é realizado sem exagero, tratando apenas os grupamentos musculares que produzem mais rugas, a expressão da pessoa não é afetada. Vale a pena lembrar que nem todas as pessoas formam "pés de galinha" ao sorrir, portanto, porque o uso do Botox tiraria a expressão?
Lixar os calos vai fazer com que eles desapareçam?
Mito. O calo é uma resposta da pele a um traumatismo constante. A pele engrossa para se tornar mais resistente. Lixar o calo vai apenas desbastá-lo, afinando a pele, no entanto, o calo voltará a crescer se a sua causa não for eliminada.
A pele negra envelhece mais devagar?
Verdade. Como o principal responsável pelo envelhecimento da pele é o sol e a pele negra é mais resistente a ele, ela demora mais para envelhecer.
Pessoas de pele escura não têm câncer da pele?
Mito. Apesar de pessoas de pele escura (fototipos V e VI) terem maior proteção contra a radiação ultra-violeta, também podem ser acometidas pelo câncer da pele, apesar da incidência ser bem menor do que nas pessoas de pele clara.
As fitas adesivas para tirar cravos funcionam?
Verdade. Mas funcionam apenas naquelas pessoas que tem cravos grandes, com ponta preta exposta. Para aqueles pontinhos escuros bem fininhos é melhor o uso de sabonetes abrasivos diariamente em leve massagem.
Cremes podem acabar de vez com a celulite?
Mito. Os cremes para celulite não tem a capacidade de alterar a estrutura do tecido gorduroso e o seu uso exclusivo não vai acabar de vez com a celulite. O tratamento da celulite depende de mudanças de hábitos alimentares e de saúde.
Mito. Raspar a barba todo dia não vai estimular o crescimento de novos pêlos nem engrossar os que já existem pois isso não afeta a raiz do pêlo, responsável pelo seu desenvolvimento.
Depilação com cera provoca flacidez na pele?
Mito. A retirada dos pêlos por depilação não interfere nas fibras colágenas e elásticas da pele e, portanto, não provoca a flacidez.
Depilação com roll-on ou cera quente causa varizes?
Mito. As varizes são formadas devido a uma alteração das veias das pernas, dificultando o retorno do sangue venoso para o coração e aumentando a pressão dentro dos vasos. A depilação não interfere neste processo.
Raspar os pêlos faz com que eles fiquem mais grossos ou cresçam mais?
Mito. Nada que se faça com a haste do pêlo muda a sua característica. A impressão de que o pêlo engrossa deve-se ao fato de que ele foi cortado no meio da haste, onde é mais grosso que na ponta do fio. Se fosse assim, ninguém ficaria calvo, era só raspar a cabeça que os cabelos voltariam a crescer fortes e grossos.
Quanto mais se depila, menos pêlos crescem?
Mito. A retirada dos pêlos por depilação não impede o seu crescimento. Isto só aconteceria se, durante a depilação, o bulbo piloso, que forma o pêlo, fosse destruído
Uma espinha espremida pode virar câncer da pele?
Mito. Espinhas não devem ser espremidas, mas isso não origina o câncer da pele. Muitas pessoas espremem lesões que já eram um câncer da pele, pensando ser uma espinha. As lesões evoluem e, quando vão ao médico e recebem o diagnóstico, pensam que foi porque espremeram a "suposta" espinha.
A alimentação tem influência sobre as espinhas?
Verdade. Apesar de não ser a causa das espinhas, estudos recentes comprovaram que a alimentação pode influir no curso da doença. É possível ocorrer uma piora das lesões com a ingestão de alimentos como: chocolate, leite e derivados, amendoins e dietas de alto teor glicídico (açúcares). No entanto, isso só vai acontecer nas pessoas que tem a predisposição genética para a doença. Portanto, se você percebe que suas espinhas pioram com determinados alimentos, evite-os.
Masturbação causa espinhas?
Mito. O surgimento das espinhas ocorre na mesma época em que os jovens descobrem a sexualidade e a masturbação. Vem daí a crença.
O sol melhora as espinhas?
Mito. Apesar de ocorrer uma aparente melhora, devido ao bronzeamento e ao ressecamento de algumas lesões, a exposição ao sol acabará provocando uma piora alguns dias depois, devido ao aumento da produção de oleosidade e da espessura da epiderme (camada mais superficial da pele), o que contribui para a obstrução dos poros.
Os furúnculos são uma doença do sangue?
Mito. Os furúnculos são causados por uma bactéria da própria pele, que invade o folículo piloso causando a infecção.
Os furúnculos sempre voltam? Quem teve um, vai ter outros?
Mito. Os furúnculos podem ocorrer de forma repetitiva (furunculose de repetição) ou em um episódio isolado. A pessoa que teve um furúnculo pode não ter outro nunca mais.
Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos levando à sua queda?
Mito. A lavagem diária dos cabelos não interfere com os bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda.
Lavar a cabeça com água quente faz cair os cabelos?
Mito. No entanto, em pessoas que apresentam dermatite seborréica, deve-se evitar a água quente, que estimula a produção de oleosidade, podendo piorar a doença e favorecer a queda dos cabelos.
Usar boné faz cair os cabelos?
Mito. O uso do boné não faz cair os cabelos mas pode, em algumas pessoas que não tiram o boné da cabeça o dia inteiro, agravar condições como a dermatite seborréica, favorecendo a queda dos cabelos.
Condicionador pode causar a queda dos cabelos?
Mito. Em pessoas sem tendência à queda de cabelo o condicionador não causará a queda dos mesmos. Entretanto, em pessoas com dermatite seborréica e queda de cabelo, deve-se evitar que o condicionador atinja o couro cabeludo, usando-o apenas nos fios pois, nestes casos, o produto pode agravar a dermatite seborréica e favorecer a queda.
O uso frequente de tintura pode estragar os cabelos?
Verdade. O uso continuado de produtos químicos para o tingimento dos cabelos pode afetar a haste do fio causando a perda do brilho e da resistência.
O uso frequente de tintura faz cair os cabelos?
Mito. O uso da tintura afeta apenas a haste do fio, não interferindo com a raiz do pêlo, responsável pelo seu crescimento.
Caspa é sinal de sujeira?
Mito. A caspa é um dos sintomas da dermatite seborréica, e não significa que as pessoas tenham maus hábitos de higiene.
Seborréia e caspa não tem cura?
Mito. Não existe uma medicação que elimine definitivamente a caspa ou a seborréia, mas a doença pode ser mantida sob controle, obtendo-se a cura clínica através do uso de certos medicamentos.
Lavar os cabelos menstruada faz mal à saúde?
Mito. Não há a menor problema entre estar menstruada e lavar os cabelos, não causa absolutamente nenhum mal à saúde.
Cortar o cabelo estando a cliente ou a cabelereira menstruada, deixa o cabelo com fios grossos, queda acentuada ou até muda o tipo de lisos para cacheados e vice-versa?
Mito. Não existe o menor fundamento para tal fato. Cortar o fio do cabelo não interfere em nada com o seu crescimento nem provoca a sua alteração, independente da mulher estar menstruada ou não.
Colocar anticoncepcional no shampoo faz os cabelos crescerem mais rápido?
Mito. O uso de hormônios femininos não faz os cabelos crescerem mais rápido, muito menos desta maneira pois, a absorção dos hormônios, se ocorrer, será mínima.
Os cabelos cortados durante a época da lua cheia e crescente crescem mais?
Mito. O corte dos fios, que são estruturas compostas por células mortas, não interfere de forma alguma com o crescimento dos cabelos.
Os cabelos devem ter as pontas cortadas para ganhar força?
Mito. A crença vem da correlação com a poda das plantas. A diferença é que os galhos das plantas crescem pelas pontas, que são vivas. Já os fios de cabelos crescem pela raiz. As pontas são mortas e o corte não vai interferir com o crescimento.
Depois do parto os cabelos caem por causa da anestesia?
Mito. Não é a anestesia a causa e sim o próprio parto (ou outro tipo de estresse físico ou emocional) que provoca uma queda intensa de cabelos cerca de 2 a 4 meses após o evento desencadeante. Chama-se eflúvio telógeno e estes pêlos voltarão a crescer normalmente depois de algum tempo.
Pintar o cabelo desde cedo favorece o surgimento de cabelos brancos?
Mito. Nada que se faça com a haste do fio modificará a sua formação pela raiz. Geralmente quem começou a pintar os cabelos mais cedo, o fez porque tinha tendência hereditária ao surgimento de fios brancos.
Não secar os cabelos após o banho faz cair os cabelos?
Mito. Deixar os cabelos molhados não os faz cair. Se fosse assim, os nadadores, que permanecem horas seguidas dentro da água seriam todos calvos.
Calvície tem tratamento?
Verdade. Já existe um tratamento com resultados significativos para interromper a queda dos cabelos e, até mesmo, fazê-los crescer novamente.
Arrancar 1 fio de cabelo branco faz nascer 2 no lugar?
Mito. Quando os fios de cabelo começam a ficar brancos, o processo ocorre gradativamente e outros fios vão ficar brancos também. A crença vem daí, a pessoa arranca o primeiro fio branco e quando se dá conta já surgiram outros, que iriam aparecer de qualquer forma, não porque aquele primeiro foi arrancado.
Lixar as unhas ao invés de cortá-las faz com que fiquem mais fortes ou cresçam mais rápido?
Mito. Cortar ou lixar não influi em nada o crescimento ou a resistência das unhas já que isso não interfere com a matriz da unha, que é a responsável pela sua formação.
Pintar as unhas de vermelho fortalece e acelera o crescimento?
Mito. O uso do esmalte não interfere na formação da unha pela matriz, portanto, não acelera seu crescimento nem a sua qualidade.
Unhas bem cortadas vão até o "sabugo"?
Mito. Deve-se sempre deixar uma fina borda de unha livre (aquela faixa branca da extremidade) para evitar danos ao leito da unha. Nas unhas dos pés deve-se deixar sempre os cantos maiores, cortando-se a unha "quadrada" de modo a evitar o encravamento.
Não se deve operar sinais senão podem virar câncer?
Mito. É frequente alguém dizer: "o fulano tinha um sinal que foi operar e virou um câncer. Não devia ter mexido...". Com toda certeza já era um câncer antes de ser operado. Operar um sinal ou pinta não provoca a sua transformação em câncer da pele.
Pintas e sinais podem virar câncer?
Verdade. Alguns tipos de sinais, como os nevos pigmentados (sinais escuros), podem se transformar em um câncer da pele chamado de melanoma.
Psoríase e vitiligo são doenças contagiosas?
Mito. A psoríase e o vitiligo não oferecem o menor risco de contágio para qualquer pessoa que entre em contato com os portadores da doença.
Psoríase e vitiligo não tem cura?
Mito. A psoríase e o vitiligo podem ser curados clinicamente, com o desaparecimento completo dos sintomas e recuperação total da pele. Entretanto, não se pode afirmar que a doença nunca mais voltará a manifestar seus sintomas.
Estrias não tem cura?
Verdade. As estrias são irreversíveis, e os tratamentos disponíveis (mesoterapia, subcisão, dermoabrasão, peelings e uso de certos tipos de ácidos ou laser) apenas visam melhorar o aspecto das lesões tornando-as mais semelhantes ao tecido sadio ao redor. Nenhum tipo de tratamento pode, ainda, fazer a pele voltar ao que era antes.
Usar óleo de amêndoas para hidratar a pele evita as estrias da gravidez?
Mito. As estrias ocorrem em pessoas com tendência a elas. Mulheres que usaram hidratantes podem ter estrias e mulheres que não usaram podem não ter. De qualquer forma, recomenda-se a hidratação profunda da pele pois pode ajudar a evitá-las, mas não são a certeza de que elas não vão aparecer.
Cremes para estrias funcionam?
Mito. Os cremes para estrias atualmente comercializados não acabam com as estrias porque elas são irreversíveis. Mesmo os cremes a base de ácidos, formulados pelos médicos, e que são mais ativos que as substâncias presentes nos cremes comerciais, tem apenas um efeito de melhora sobre o aspecto das estrias.
Banho demais faz mal à pele?
Verdade. A água não faz mal à pele porém, o uso excessivo de sabonetes pode retirar a camada de oleosidade necessária para a manutenção da integridade da pele, causando o seu ressecamento, especialmente nos idosos e em cidades com clima seco.
Banhos quentes aumentam a oleosidade da pele?
Verdade. Em pessoas com pele oleosa, a água quente pode estimular a secreção de mais oleosidade nas áreas de pele oleosa.
Passar soro fisiológico na pele faz bem?
Mito. Soro fisiológico é apenas água e sal, não tem qualquer efeito benéfico para a pele.
As simpatias para tratar verrugas funcionam?
Verdade. As simpatias podem funcionar para algumas pessoas. As verrugas são doenças causadas por vírus. As simpatias provocam uma auto-sugestão de que a pessoa vai ficar curada. Isto pode estimular seu sistema imune a combater os vírus, eliminando as verrugas.
Os cremes auto-bronzeadores fazem mal à pele?
Mito. A não ser que a pessoa tenha alergia ao produto que está utiliza
ndo, os cremes bronzeadores não fazem mal à pele, pois apenas pigmentam a última camada da epiderme, conferindo coloração semelhante ao bronzeado.
Câmaras de bronzeamento fazem mal à pele?Verdade. A exposição aos raios ultra violeta provenientes do sol ou das câmaras de bronzeamento são danosos à pele, desencadeando o fotoenvelhecimento e predispondo-a ao câncer de pele.
Acima do FPS 15 todos os filtros solares são iguais?
Mito. Com um protetor solar FPS 15, a pele leva um tempo 15 vezes maior para se queimar do que sem proteção nenhuma. Com FPS 30, este tempo é 30 vezes maior, e assim por diante.
Desodorante anti-transpirante provoca câncer de mama?
Mito. Não existe nenhuma relação entre o uso do desodorante anti-transpirante e o surgimento de câncer de mama. Este tipo de desodorante pode provocar um quadro obstrutivo das glândulas sudoríparas das axilas, formando nódulos inflamados e dolorosos na região.
Pele oleosa envelhece menos?
Verdade. A pele oleosa é mais resistente à ação dos raios ultra-violeta do sol e sofre menos os seus efeitos danosos, principais responsáveis pelo envelhecimento cutâneo.
Usar hidratantes após o sol evita o envelhecimento da pele?
Mito. A hidratação não vai evitar o envelhecimento da pele, combaterá apenas o seu ressecamento.
Proteger a pele do sol no dia a dia pode retardar o surgimento das rugas?
Verdade. A principal causa do envelhecimento da pele é a sua exposição aos raios ultra-violeta do sol (fotoenvelhecimento) e o uso frequente de proteção solar retarda o envelhecimento cutâneo.
O Botox (toxina botulínica) deixa a pessoa sem expressão?
Mito. Quando o procedimento é realizado sem exagero, tratando apenas os grupamentos musculares que produzem mais rugas, a expressão da pessoa não é afetada. Vale a pena lembrar que nem todas as pessoas formam "pés de galinha" ao sorrir, portanto, porque o uso do Botox tiraria a expressão?
Lixar os calos vai fazer com que eles desapareçam?
Mito. O calo é uma resposta da pele a um traumatismo constante. A pele engrossa para se tornar mais resistente. Lixar o calo vai apenas desbastá-lo, afinando a pele, no entanto, o calo voltará a crescer se a sua causa não for eliminada.
A pele negra envelhece mais devagar?
Verdade. Como o principal responsável pelo envelhecimento da pele é o sol e a pele negra é mais resistente a ele, ela demora mais para envelhecer.
Pessoas de pele escura não têm câncer da pele?
Mito. Apesar de pessoas de pele escura (fototipos V e VI) terem maior proteção contra a radiação ultra-violeta, também podem ser acometidas pelo câncer da pele, apesar da incidência ser bem menor do que nas pessoas de pele clara.
As fitas adesivas para tirar cravos funcionam?
Verdade. Mas funcionam apenas naquelas pessoas que tem cravos grandes, com ponta preta exposta. Para aqueles pontinhos escuros bem fininhos é melhor o uso de sabonetes abrasivos diariamente em leve massagem.
Cremes podem acabar de vez com a celulite?
Mito. Os cremes para celulite não tem a capacidade de alterar a estrutura do tecido gorduroso e o seu uso exclusivo não vai acabar de vez com a celulite. O tratamento da celulite depende de mudanças de hábitos alimentares e de saúde.
Alerta sobre as injeções de óleo de girassol em Clínicas de Estética
Um novo tratamento tem sido oferecido por algumas clínicas de estética para atrair clientes que querem perder gordura sem esforço e sem se submeter a uma cirurgia: a injeção de enzimas extraídas do girassol.
Óleo extraído da planta reduziria a gordura
A substância é sintetizada em laboratório e tem sido indicada para aplicação em área de gordura localizada mas entidades como o Conselho Federal de Medicina (CFM), Anvisa e Sociedades de Endocrinologia e Dermatologia desaprovam este tipo de procedimento.
Os profissionais de estética que aplicam as injeções de enzimas (ou lipossomas) de girassol dizem que esta substância quebra a gordura que, em seguida, é eliminada na urina, sem sobrecarregar os rins e outros órgãos.
Ainda afirmam que as injeções não causam efeitos colaterais e não tem relação com o proibido lipostabil, banido pela Anvisa por causa dos seus efeitos adversos. O pacote de aplicações custa cerca de R$ 2 mil.
Anvisa e CFM não aprovam
A Anvisa não reconhece e não registra produtos com os nomes "enzimas ou lipossoma de girassol" para a perda de gordura localizada e diz que cabe à vigilância sanitária de cada estado fiscalizar e notificar possíveis abusos.
O CFM também não aprova e diz que repete-se o erro cometido quando se disseminou a injeção subcutânea de polifenóis da alcachofra e que resultou em verdadeiros desastres, inclusive com a contaminação por bactérias resistentes.
Diz também que não há evidência científica sobre esta pseudoterapêutica e que é mais um dos modismos da denominada medicina estética. O CFM recomenda que anúncios desse tipo de tratamento sejam encaminhados ao Conselho Regional de Medicina para providências quanto ao Código de Ética Médica.
Tratamento não tem comprovação científica
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia informa desconhecer qualquer evidência científica que justifique o tratamento e a Sociedade Brasileira de Dermatologia diz não ter conhecimento de estudo em revistas de grande impacto científico sobre o uso de lipossomas de girassol injetável para tratar gordura localizada.
Fonte: Jornal O Globo (14/04/2011)
Óleo extraído da planta reduziria a gordura
A substância é sintetizada em laboratório e tem sido indicada para aplicação em área de gordura localizada mas entidades como o Conselho Federal de Medicina (CFM), Anvisa e Sociedades de Endocrinologia e Dermatologia desaprovam este tipo de procedimento.
Os profissionais de estética que aplicam as injeções de enzimas (ou lipossomas) de girassol dizem que esta substância quebra a gordura que, em seguida, é eliminada na urina, sem sobrecarregar os rins e outros órgãos.
Ainda afirmam que as injeções não causam efeitos colaterais e não tem relação com o proibido lipostabil, banido pela Anvisa por causa dos seus efeitos adversos. O pacote de aplicações custa cerca de R$ 2 mil.
Anvisa e CFM não aprovam
A Anvisa não reconhece e não registra produtos com os nomes "enzimas ou lipossoma de girassol" para a perda de gordura localizada e diz que cabe à vigilância sanitária de cada estado fiscalizar e notificar possíveis abusos.
O CFM também não aprova e diz que repete-se o erro cometido quando se disseminou a injeção subcutânea de polifenóis da alcachofra e que resultou em verdadeiros desastres, inclusive com a contaminação por bactérias resistentes.
Diz também que não há evidência científica sobre esta pseudoterapêutica e que é mais um dos modismos da denominada medicina estética. O CFM recomenda que anúncios desse tipo de tratamento sejam encaminhados ao Conselho Regional de Medicina para providências quanto ao Código de Ética Médica.
Tratamento não tem comprovação científica
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia informa desconhecer qualquer evidência científica que justifique o tratamento e a Sociedade Brasileira de Dermatologia diz não ter conhecimento de estudo em revistas de grande impacto científico sobre o uso de lipossomas de girassol injetável para tratar gordura localizada.
Fonte: Jornal O Globo (14/04/2011)
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Europa proíbe técnicas contra celulite e gordura localizada
Tratamentos que prometem acabar com a celulite e a gordura localizada, como mesoterapia (injeção de medicamentos sob a pele), laser, carboxiterapia (injeção de gás carbônico sob a pele), radiofrequência e ultrassom, podem estar com os dias contados na Europa.
A França decidiu proibir a aplicação de algumas dessas técnicas por causa dos riscos à saúde e a Espanha deve aumentar as restrições.
Prática precisa ser regulamentada
Apesar de protestos de profissionais que trabalham com a área, a União Européia prepara um decreto para regulamentar a prática, que cresce no vácuo legal.
O Brasil vai na mesma linha e o Conselho Federal de Medicina (CFM), está elaborando um manual de publicidade médica para coibir os abusos na chamada medicina estética, especialidade que não é reconhecida pelo CFM.
O Ministério da Saúde da Espanha está consultando autoridades francesas para saber os motivos dos vetos a procedimentos alternativos à plástica e associações de médicos e pacientes exigem a elaboração de normas determinando quem, como e onde as técnicas podem ser aplicadas.
O problema é que certos métodos contra a gordura localizada, como mesoterapia e aplicação de ondas ultrassônicas, não são considerados atos médicos na maioria dos países.
Quebra da gordura é um dos alvos da proibição
Um dos alvos da proibição é a lipólise, a quebra de gordura e a sua degradação, feita por meio de injeções de uma mistura de água destilada, bicarbonato de sódio e cloreto de sódio.
O governo francês também proibiu a carboxiterapia. Esta técnica, popular no Brasil, injeta dióxido de carbono na área tratada para romper as células de gordura. E vetou ainda a lipólise com laser transcutâneo, se não for acompanhada de lipoaspiração.
Complicações graves na França
Na França, a Alta Autoridade de Saúde do país definiu os tratamentos como arriscados e relatou complicações graves em 23 pacientes submetidos a ultrassom contra celulite e gordura localizada.
Eles sofreram necrose, hematomas ou tromboses. Dez precisaram de cirurgia para se recuperarem dos danos.
Uso da fosfatidilcolina (Lipostabil) já é proibido no Brasil
A França também proibiu a mesoterapia, porque a técnica pode causar sérias infecções. E vetou ainda técnicas que usam produtos lipolíticos, como a fosfatidilcolina (lipostabil), que pode causar hematomas, edemas, nódulos e alergias. No Brasil, o uso do lipostabil para fins estéticos foi proibido pela ANVISA.
Na Espanha, a Associação de Defesa do Paciente, moveu ação judicial em defesa de 28 mulheres infectadas gravemente por uma bactéria num tratamento de mesoterapia. Elas tiveram que tomar antibióticos por um ano e algumas sofreram lesões irreversíveis.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia diz que é necessário fazer pesquisas sérias sobre evidência científica de segurança e eficácia de tratamentos estéticos.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica diz que as técnicas não cirúrgicas contra a celulite e gordura localizada podem ter valor, se aplicadas com aparelhos e substâncias aprovadas pela ANVISA e respaldo da medicina baseada em evidências científicas.
Alerta, ainda, para os riscos de se submeter a técnicas invasivas com profissionais não habilitados e em ambientes sem condições de higiene.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Alergia a batons
Batons são amplamente utilizados na população, não só pelas mulheres como por homens, em especial em ambientes profissionais, onde muitas vezes é exigido o uso do cosmético.
A maioria das reações ocasionadas por batons é do tipo alergia de contato, localizada na área externa dos lábios, geralmente poupando a mucosa da boca. Em alguns casos, as lesões podem se espalhar pela face, na medida em que piora. Algumas pessoas usam o batom como blush em suas bochechas,ou mesmo como sombra em pálpebras, favorecendo com que a alergia surja em áreas inesperadas da face, confundindo o diagnóstico.
Principais Sensibilizantes
As substâncias que provocam a sensibilização são os corantes, perfumes, veículos e mais raramente, os excipientes. A eosina (tetrabromofluoresceína) é a substância que mais causa sensibilização.
Veículos: Lanolina, Cera de abelha, Cera de carnaúba, Óleo de castor, Óleo de mamona
Corantes: Eosina, Tartrazina, Carmin, Fluoresceína, Ponceau
Fragrâncias: Óleo de bergamota, óleo de lavanda, essência de rosas
Outras substâncias: Bronopol, Parabenos, Resorcina e até mesmo os metais contidos nos estojos devem ser levados em conta.
A alergia aos batons surge de forma inesperada mesmo em pessoas que já faziam uso do cosmético e não da primeira vez, como se pensa. Os lábios ficam irritados, coçam muito, ardem. Vermelhidão e inchaço podem ocorrer. Com o passar do tempo, a alergia pode se agravar ocasionando uma reação de eczema no local.
O diagnóstico é feito pelo alergista analisando o histórico clínico e a rotina de maquiagerm da paciente. O exame clínico das lesões fundamenta a suspeita. A realização de testes de contato confirma a alergia e detecta as substâncias suspeitas.
O tratamento se baseia no afastamento do produto. A opção é o uso de batons hipoalergênicos, que não contém as mesmas substâncias, sendo bem aceitos pela maioria das consumidoras. Em geral, utilizam ingredientes vegetais, manteiga de Karitê e outras, sem as substâncias potencialmente alergênicas da maioria dos batons comuns. É importante ressaltar que o fato de um produto ser hipoalergênico não garante que não provocará alergia, mas a chance é bem menor.
Um caso famoso de alergia a cosméticos é a senadora Marina Silva, que dá uma dica interessante às alérgicas e vaidosas, que não abrem mão de um colorido nos lábios: raspas de beterraba aplicadas com pincel. E acrescenta: como a beterraba seca rápido, uma gota de óleo de coco dá um efeito “gloss” ao produto.
Dicas
- Hidrate os lábios
- Evite passar a língua para umedecer o lábio, pois a saliva provoca ressecamento.
- O uso de filtro solar protege a pele dos lábios da exposição ao sol.
- Utilize sempre produtos de fonte confiável, com registro de aprovação pela Anvisa.
Creche e doenças alérgicas
A vida moderna obriga as mães a colocarem seus bebês em creches cada vez mais cedo. E chega o outono a queixa começa a surgir: febre, tosse, catarro, numa sinfonia indesejável.
Mas, por que os bebês adoecem?
É preciso entender que o ser humano nasce indefeso. Na realidade, os anticorpos que
possui se originam da mãe, através da placenta na gravidez e do leite materno após o nascimento. Por isso é tão importante a amamentação no primeiro ano de vida.
A produção de anticorpos pelo bebê é lenta e começa mais tarde. É normal que a criança pequena, mesmo saudável, tenha uma imunidade imatura que só se resolverá com o passar do tempo, na medida em que o sistema de defesa adquire maior experiência frente às agressões. Nessa faixa de idade, a alergia não é a grande vilã na maioria das vezes. Mas pode ser uma importante coadjuvante.
Enfatizo que na maior parte das vezes, estas crianças não têm um problema sério de saúde e nem a imunidade baixa. Existem crianças que são portadoras de doenças do sistema imunológico (imunodeficiências). Mas, neste caso é diferente: o desenvolvimento infantil se altera, há uma nítida dificuldade para ganhar pêso, as infecções são severas, há necessidade de internação hospitalar e o restabelecimento é muito lento. Até a aparência da criança se altera pela doença.
Estamos falando de crianças normais e que passam por uma dificuldade própria de sua idade. Estudos comprovam que até os 4-5 anos de idade, é normal que uma criança tenha de 8-10 resfriados (viroses) por ano. Não há uma regra que sirva para todas as crianças. A maioria fica bem com o passar do tempo. Na verdade, nossos pais e avós tinham razão: o ideal seria começar a frequentar escolas por volta dos cinco anos. Mas é preciso viver a realidade de hoje. Então, vamos lá:
10 Dicas para pais e responsáveis
1. Ao procurar uma creche ou escola, verifique se as instalações se encontram dentro dos padrões estabelecidos pela vigilância sanitária municipal. Por exemplo, alguns dos principais fatores de disseminação das infecções respiratórias são a aglomeração de alunos numa sala de aula ou berçário de creche e o grau de ventilação e renovação de ar destes ambientes. Hoje em dia, é comum encontrarmos salas de aula e berçários de creches refrigerados. Se por um lado aumenta o conforto dos alunos, por outro diminui a ventilação e renovação de ar destes ambientes. Além disso, deve-se observar o grau de manutenção dos filtros dos condicionadores de ar, pois quando a limpeza é descuidada, pode contribuir para o agravo no aparelho respiratório das crianças.
2. Observe também a localização do colégio. Verifique se na vizinhança existem indústrias poluentes ou estabelecimentos de serviço que possam contribuir para piorar a qualidade do ar na localidade (oficinas para pintura automotiva, por exemplo).
3. Leve seu filho periodicamente ao pediatra, mesmo que esteja bem. Tanto faz que seja no serviço público, médico do convênio ou médico particular. Mas, sempre que possível, dê preferência que seja sempre o mesmo médico. Isto facilita muito as coisas já que além de haver um natural estreitamento de relações entre o médico, a criança e familiares, ele passará a conhecer melhor a criança, facilitando sobremaneira seu acompanhamento.
4. É importante ressaltar que o pediatra deve ser o maestro e poderá indicar o concurso de colegas de outras especialidades para auxílio no diagnóstico e tratamento. Se a criança for alérgica, é importante que o tratamento seja feito em harmonia com o alergista.
5. Nâo leve a criança para a creche ou escolinha se estiver febril, para evitar contaminar os coleguinhas.
6. Evite levar a criança ao pronto socorro ao primeiro sinal da febre. Se possível, ligue para o pediatra ou para o alergista e peça uma orientação.
7. Lembre-se: a boa saúde imunológica depende de vários fatores, incluindo uma alimentação saudável e balanceada (hortaliças, legumes, frutas, cereais, carnes, peixes, ovos, leite, etc...). Evite vícios alimentares (excesso de refrigerantes, frituras, fast food, guloseimas, etc.).
8. Mantenha a caderneta de vacinação de seu filho em dia. Quando indicado, o médico poderá prescrever vacinas adicionais. Por exemplo, crianças alérgicas se beneficiarão com a vacina anual para gripe.
9. Dentro de casa não exponha seu filho a fumaça do cigarro. Não fume e não deixe que fumem em sua casa ou junto à criança.
10. Esportes e vida ao ar livre são muito positivos. Mas, cuidado com a natação! Trata-se de um excelente exercício aeróbico desenvolvendo bastante a capacidade respiratória. O problema é que crianças alérgicas portadoras de rinite alérgica descompensada, asma não controlada e dermatite atópica podem piorar sua alergia, seja pelo exercício físico seja pelo contato com água clorada.
Quem tem piscina em casa sabe que durante o verão há necessidade de se clorar mais a água seja pela maior utilização da piscina como também pela maior evaporação do cloro em decorrência da maior insolação da estação. Saiba também que as tais “piscinas salinizadas” apesar de terem uma quantidade de cloro menor que as que recebem tratamento tradicional não são totalmente isentas deste sal. Ou seja, cada caso é um caso! Por isso, antes de iniciar a prática do esporte, converse a respeito com o alergista.
Enfim, pequenos cuidados podem no final fazer uma grande diferença. E, o mais importante, mantenha um diálogo saudável com a equipe escolar, esclareça dúvidas, informe sobre os remédios e sobre as necessidades médicas da criança.
Texto = Blog da Alergia
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Orientações para diminuir a coceira e irritação da pele
Cuidados com o banho
Embora o banho possa gerar um desconforto nos casos de dermatite moderada ou grave ele é fundamental para a hidratação da pele, remoção de toxinas e restos de descamação.
Entretanto alguns cuidados devem ser tomados:
- O banho deve ser rápido (durar no máximo 10 minutos)
- Se possível pode ser de banheira, pois o jato do chuveiro pode agredir a pele e tornar o processo desconfortável
- Use pouco sabonete, pois mesmo sabonetes com pouca alergenicidade podem agredir a pele
- Nunca use bucha ou esponjas!
- Seque-se sem esfregar a toalha
- Aplique rapidamente o emoliente (o nome mais correto do hidratante). Alguns pesquisadores afirmam que este processo deve ser realizado em até 3 minutos após a secagem. Estes produtos têm, na verdade, uma fina camada de gordura que impede a perda de água da pele.
Cuidados com o vestuário
- Vista-se com roupas leves, lavadas sem amaciantes e sem sabões que deixem resíduos
- Evite roupas sintéticas, justas ou que facilitem a sudorese
- Evite roupas novas muito coloridas, lave-as antes de usar
Foliculite queloideana da nuca
A foliculite queloideana da nuca é uma forma crônica (de longa duração) de foliculite que resulta em cicatrizes queloideanas. A doença atinge quase exclusivamente homens jovens afrodescendentes e afeta principalmente a região posterior da cabeça e do pescoço.
A causa exata da doença permanece obscura mas estima-se que a irritação crônica e o encravamento de pelos grossos e curvados, podem estar relacionados com o desenvolvimento do quadro. Esta hipótese baseia-se no fato de que as lesões são agravadas pela raspagem ou pela irritação decorrente do atrito constante da gola das camisas nestas áreas, que leva à quebra dos fios. Homens que cortam os cabelos muito rentes à pele apresentam risco maior de desenvolver a enfermidade.
A doença se manifesta inicialmente formando lesões de foliculite, com pústulas (bolhinhas de pus) e pápulas (lesões elevadas) inflamatórias envolvendo os pelos da região posterior da cabeça e da nuca. O quadro geralmente se acompanha de coceira.
Com a persistência da foliculite, surgem mais pápulas e pústulas, que coalescem e, ao cicatrizar, dão origem à formação de placas queloideanas que aumentam de tamanho lentamente.
As áreas afetadas apresentam-se sem cabelos, mas fios partidos ou encravados podem ser observados entre as lesões queloideanas e nas margens das placas. As lesões são desfigurantes e podem ser dolorosas. Em casos avançados, pode ocorrer a formação de abscessos e fístulas que eliminam pus.
Tratamento
Para prevenir o agravamento da doença, os pacientes devem evitar cortes muito curtos do cabelo ou a raspagem dos pelos da região, assim como o uso de vestuário que possa provocar a quebra dos fios.
O tratamento deve ser iniciado tão logo apareçam os primeiros sintomas para se evitar a progressão da doença para o quadro queloideano, de controle mais difícil.
Medicações antibióticas e antiinflamatórias de uso local podem ser utilizadas nas fases iniciais. Nas fases mais avançadas, pode ser necessário o uso de antibióticos ou corticosteróides por via oral, assim como a infiltração intralesional de corticosteróides.
A isotretinoína, medicação utilizada para o tratamento da acne grave, também pode ser uma opção de tratamento para casos resistentes e, até mesmo, a radioterapia. Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica.
O tratamento mais adequado para cada caso deve ser determinado pelo médico dermatologista.
Miliária ("Brotoeja")
A miliária se apresenta como uma erupção cutânea relacionada com as glândulas sudoríparas (que produzem o suor). Afeta principalmente as crianças, mas também pode atingir os adultos.
O quadro está relacionado com o aumento do calor e da produção do suor que, extravasando dentro da pele, antes de atingir a superfície, provoca um processo inflamatório.
A localização mais comum é o tronco e a região cervical.
As lesões geralmente são acompanhadas por coceira. Formam-se "bolinhas avermelhadas" ou vesículas (pequeninas bolhas) sobre pele avermelhada, podendo, em alguns casos, formar lesões mais exuberantes.
Devido à coceira, a pele pode apresentar sinais de escoriação e pequeninas crostas sobre as lesões, devido à ruptura das bolhas pela coçadura.
É comum a ocorrência de infecção secundária à doença, com o surgimento de pústulas (bolhas de pus) ou nódulos dolorosos.
Tratamento
Para evitar a miliária deve-se usar roupas frescas, tomar banhos frios e se proteger do calor, evitando o excesso de suor. O ar condicionado é um grande aliado no combate à doença.
Deve-se evitar o excesso de roupas nas crianças pequenas, principalmente nos recém-nascidos, hábito comum entre mães com preocupação excessiva em agasalhar seus filhos.
A miliária e as infecções secundárias que podem acompanhar a doença têm tratamento, que será determinado pelo médico dermatologista, de acordo com cada caso.
Bromidrose (cecê, chulé)
Bromidrose é o suor com cheiro desagradável, que ocorre nas axilas ou nos pés. A causa é a atuação de bactérias presentes nestas regiões sobre o suor, provocando o odor característico.
A manifestação clínica é o odor fétido exalado por estas regiões do corpo após situações que provoquem a sudorese. Nos pés, podem acompanhar o quadro a maceração (aspecto esbranquiçado da pele) ou descamação da pele.
Para evitar a bromidrose, as orientações abaixo devem ser seguidas:
* Lavar os locais afetados, ensaboando bem e dando preferência a sabonetes antissépticos
* Secar bem a pele após o banho, especialmente entre os dedos dos pés
* Trocar as roupas e meias diariamente
* Evitar o uso de tecidos sintéticos, dando preferência ao algodão
* Preferir calçados abertos
* Colocar os calçados no sol e mantê-los sempre limpos
* Evitar deixar a pele úmida por muito tempo
O tratamento visa diminuir a população bacteriana nos locais afetados e, assim, controlar sua atuação sobre a secreção sudoral.
Pode ser feito com o uso de produtos sob a forma de talcos, sprays ou cremes contendo antibióticos e outras substâncias que dificultam o crescimento das bactérias. Em caso de excesso de suor, a hiperidrose, pode-se associar substâncias anti-transpirantes. Para a indicação do produto mais adequado, deve-se procurar o médico dermatologista.