quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Furúnculo
Infecção bacteriana da pele que provoca a necrose (destruição) do folículo pilosebáceo. É causada pela bactéria estafilococos.
A lesão inicia-se por um nódulo muito doloroso, vermelho, inflamatório, endurecido e quente, centrado por um pêlo, onde pode aparecer pequeno ponto de pus.
Com a evolução do quadro, ocorre o rompimento do nódulo e a eliminação de pus e de uma massa esbranquiçada, popularmente conhecida como "carnegão", formando uma ferida ulcerada que, ao cicatrizar, pode deixar uma mancha escura no local.
As lesões são mais frequentes em áreas de dobras da pele, sendo muito comuns nas nádegas e virilhas, mas podem surgir em outros lugares como o abdômen e as coxas.
Quando ocorrem repetidamente, a doença recebe o nome de furunculose e está associada à uma deficiência do organismo em evitar a infecção do folículo. Quando várias lesões surgem simultaneamente, próximas e interligadas, o quadro recebe o nome de antraz, ocorrência mais comum na região da nuca.
Tratamento:
O tratamento é feito com antibióticos locais e sistêmicos. Nos casos muito dolorosos e com superfície amolecida, pode ser feita a drenagem da lesão, com alívio imediato da dor.
Quando ocorre a furunculose, deve-se pesquisar e evitar o que está favorecendo o surgimento das lesões e estimular a imunidade do indivíduo a combater a infecção. O médico Dermatologista é o profissional indicado para o tratamento dos furúnculos e da furunculose.Entretanto,o médico Alergologista é o profissional indicado para tratamento e para montar uma imunoterapia ( vacina )para os casos de furunculose de repetição.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Influenza a (H1N1), Asma e Rinite: Prevenir, sem pânico
A nova gripe (influenza A H1N1 ou gripe suína) ocupa cada vez mais o noticiário mundial. E, certamente trata-se de um tema que interessa aos alérgicos, a partir do momento em que é citada uma maior susceptibilidade dos portadores de asma. Por enquanto, não há motivo para pânico. Mas, é importante conhecer alguns pontos a fim de se prevenir.
O vírus infecta células do nariz, boca e garganta, sendo facilmente transmitido de pessoa para pessoa, por exemplo, através de partículas de saliva expelidas com a tosse ou o espirro. Essas partículas podem ser inaladas por outra pessoa ou, então, transmitidas através das mãos (por exemplo, através de maçanetas, moedas, banheiros públicos, apertos de mãos).
Grupos de risco: crianças pequenas, cardiopatas, gestantes, diabéticos, portadores de doenças imunológicas, como por exemplo, AIDS e câncer, renais crônicos, obesos, fumantes, portadores de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e asma fazem parte do grupo de risco.
E com relação aos asmáticos?
Asmáticos não têm uma maior chance de pegar a nova gripe, mas têm maior risco de complicar. Como o vírus H1N1 ataca preferencialmente o trato respiratório, pessoas que já sejam portadoras de doenças respiratórias crônicas podem piorar seus sintomas e ter mais facilidade para desenvolver pneumonia.
Ou seja, a probabilidade de ser infectado é igual ao de qualquer outra pessoa. A diferença é depois do contágio. Se tiver a gripe A e for asmático, a probabilidade de ter uma infecção mais grave, de ter complicações - crises de asma, pneumonia, ou de ser hospitalizado, aumenta.
Thomas B. Casale, Vice-Presidente Executivo da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI) declarou em entrevista recente: "O vírus H1N1 ataca tipicamente o trato respiratório. Por isso, se uma pessoa tem uma doença crônica respiratória como a asma, o vírus pode torná-la pior, provocando exacerbações”.
A asma, independente da nova gripe, já é uma doença cercada de preconceitos. Mas, é explicado: durante muitos anos, o tratamento não foi suficiente para resolver o problema e muitas pessoas sofriam com crises. Hoje, os medicamentos são mais eficazes e, se não curam, são capazes de controlar a doença. No entanto, alguns tabus permanecem originando a “vida do não pode”: - não pode pisar no chão, andar sem camisa, brincar, correr, tomar sorvete, etc. E aí, surge esta nova gripe, chamando a atenção para os asmáticos como grupo de risco...
Como se comportar?
Sem dúvida nenhuma, sem pânico. Cautela e prevenção são as palavras chaves, mas sem redomas.
- Arejar a casa, deixar janelas abertas, mesmo que esteja frio: vento não faz mal.
- Manter o tratamento contínuos e tratar a asma regularmente: quanto melhor estiver, menor a possibilidade de complicações.
- Substituir os passeios em locais fechados por atividades ao ar livre. Mas, não fique trancado em casa, pois significa maior tempo de contato com ácaros e maior sensibilização.
- Lavar as mãos e usar álcool gel, eficaz para combater o vírus.
- Cobrir a boca ao espirrar ou tossir com um lenço descartável.
- Evitar contato com pessoas gripadas.
- Não compartilhar copos ou objetos pessoais.
- Alimentar-se bem, beber líquidos e dormir bem. Praticar esporte, caminhar, fazer atividades físicas compatíveis com a faixa etária..
- Se o asmático está em idade escolar, deverá manter sua rotina. Não é recomendado que deixe de freqüentar as aulas. Observe se a escola está cumprindo as determinações recomendadas pelo ministério da Saúde, incluindo oferecer copos descartáveis e disponibilizar álcool gel a 70%, além de sabonete para lavar as mãos dos funcionários, estudantes e professores. O ideal é não usar ar condicionado e deixar as janelas abertas, permitindo assim uma melhor ventilação e minorando a chance de propagação viral.
- Caso surjam sintomas gripais, entre logo em contato com seu alergista ou com o especialista que trata de sua asma. Mas, não se apavore, pois na maioria das vezes trata-se de um resfriado ou gripe comum.
- A auto-medicação é proibida. Não se recomenda uso de AAS (ácido acetil salicílico) em menores de 18 anos devido ao risco de desenvolver Síndrome de Reye.
As pessoas de grupo de risco devem usar máscaras?
Não há necessidade, pois as máscaras comuns não conferem proteção nem impedem a contaminação. Existem casos onde estão indicadas, por exemplo, por profissionais de saúde no atendimento dos pacientes portadores ou suspeitos de infecção pelo vírus Influenza A e nos pacientes portadores ou suspeitos de infecção pelo vírus Influenza A enquanto aguardam atendimento.
HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA TRATAMENTO DA GRIPE SUÍNA
(dados do Ministério da Saúde)
ACRE - Rio Branco
HOSPITAL GERAL DE CLÍNICAS DE RIO BRANCO
Endereço: Av. Nações Unidas, 700 - Bosque Tel.: 68 3223-3080 68 3223-3080
ALAGOAS - Maceió
HOSPITAL ESCOLA DR. HELVIO AUTO
Endereço: Rua Cônego Machado Lira s/ nº - Trapiche da Barra.
Tel.: 82 3315-5201 82 3315-5201
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO ANTUNES
Endereço: Av. Lourival Melo Mota s/n° -Tabuleiro dos Martin
Tel.: 82 3322-3714 82 3322-3714 /2734
AMAPÁ - Macapá
HOSPITAL DE CLÍNICAS DR. ALBERTO LIMA
Endereço: AV. FAB, 70 - Centro
Tel.: 96 3212-6120/6242/6240/6127
AMAZONAS - Manaus
FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL
Endereço: Av Pedro Teixeira, 25 - D. Pedro
Tel.: 923238-1146 923238-1146
BAHIA - Salvador
HOSPITAL OTÁVIO MANGABEIRA
Endereço: Praça Conselheiro João Alfredo - s/nº - Bairro Pau Miúdo
Tel.: 71 3256-1914 71 3256-1914 / 3386-4122
CEARÁ - Fortaleza
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO - UFCE
Endereço: Rua Capitão Francisco Pedro, 1290 - Bairro Rodolfo Téofilo
Tel.: 85 3366-8110 85 3366-8110
HOSPITAL SÃO JOSÉ DE DOENÇAS INFECCIOSAS
Endereço: Rua Nestor Barbosa, 315 - Bairro Parquelândia
Tel.: 85 3101-2352 85 3101-2352
DISTRITO FEDERAL - Brasília
HOSPITAL REGIONAL DA ASA NORTE (HRAN)
Endereço: Av. SMHN Quadra 101 - Asa Norte - Brasília
Tel.: 61 3325-4313 61 3325-4313 / 3328-5351
ESPÍRITO SANTO - Vitória
HOSPITAL VITÓRIA APART
Endereço: Rodovia BR-101 Norte, Km 2, Carapina - Serra
Tel.: 27 3348-5444 27 3348-5444
GOIÁS - Goiânia
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Endereço: Av. Contorno s/nº - Jardim Bela Vista - Goiânia
Tel.: 62 3524-3111 62 3524-3111 / 3249-3022
HOSPITAL MATERNO INFANTIL
Rua R-7 esquina Av. Perimetral, s/nº - Setor Oeste
Tel.: 62 3291-4900 62 3291-4900
MARANHÃO - São Luiz
TARQUÍNIO LOPES FILHO - HOSPITAL GERAL
(Referência para atendimento Adulto)
Endereço: Praça Neto Gutierres 02 - Centro
Tel.: 98 3218-8600/8618
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MATERNO INFANTIL - HU-UMI
(Referência para Atendimento de crianças)
Endereço: Rua Barão do Itapary, 227 - Centro
Tel.: 98 2109-1114/1144
MATO GROSSO - Cuiabá
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER
Endereço: Rua Luis Felipe Ferreira Leite, s/n° - Alvorada
Tel.: 65 3615-7340 65 3615-7340
PRONTO DE SOCORRO MUNICIPAL DE CUIABÁ
Rua General Vale, 192 - Bairro Bandeirantes
Tel.: 65 3051-9402 65 3051-9402 /9404 /9416 / 3617-1374/3051
MATO GROSSO DO SUL - Campo Grande
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN
Av. Filinto Muller, s/nº
Tel.: 67 3345-3304 67 3345-3304
MINAS GERAIS - Belo Horizonte
HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG
Endereço: Av. Prof. Alfredo Balena, 110 - Santa Efigênia
Tel.: 31 3248-9300 31 3248-9300
PARÁ - Belém
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO - UFPA
Endereço: Rua dos Mundurucus, 4487 - Guamá
Tel.: 91 3201-6699 91 3201-6699 / 3201-6600
PARAÍBA - João Pessoa
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY
Endereço: Campus Universitário
Tel.: 83 3216-7022 83 3216-7022
PARANÁ - Curitiba
HOSPITAL DE CLÍNICAS - UFPR
Endereço: Rua General Carneiro, 181 - Centro
Tel.: 41 3360-1805/1800
HOSPITAL DE TRABALHADOR
Endereço: Av. República Argentina, 4406 - Novo Mundo
Tel.: 41 3212-5709/5710
- Foz do Iguaçu
HOSPITAL MINISTRO COSTA CAVALCANTI
Endereço: Av. Gramado, 580 - Vila A
Tel.: 45 3576-8082/8060/8000
- Londrina
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Endereço: Av. Robert Koch, 60
Tel.: 43 3371-2229 43 3371-2229
PERNAMBUCO - Recife
HOSPITAL OSWALDO CRUZ
Endereço: Av. Arnóbio Marques, 310 - Santo Amaro
Tel.: 81 3184-1200 81 3184-1200
PIAUÍ - Teresina
INSTITUTO DE DOENÇAS TROPICAIS NATAN PORTELA
Endereço: Rua Governador Raimundo Artur de Vasconcelos, 151
Tel.: 86 3221-3413 86 3221-3413
RIO DE JANEIRO - Rio de Janeiro
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO
Endereço: Av. Brigadeiro Trompowsky, s/nº - prédio HUCFF - Ilha do Fundão
Tel.: 21 2299-8249 21 2299-8249 / 2562-2562
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Dr. PEDRO ERNESTO
Endereço: Boulervard 28 de setembro, 77 - Vila Isabel
Tel.: 21 2587-6200/ 6345/6650
HOSPITAL CENTRAL IASERJ
Endereço: Av. Henrique Valadares, 107 - Centro
Tel.: 21 2252-0477/2252-5491/2299-2189/2299-2192/2299-2190
INSTITUTO DE PESQUISA CLÍNICA EVANDRO CHAGAS - IPEC
Endereço: Av. Brasil, 4.365 - Manguinhos
Tel.: 21 3865-9544 21 3865-9544 / 3865-8522
RIO GRANDE DO NORTE - Natal
HOSPITAL GIZELDA TRIGUEIRO
Endereço: Rua Cônego Monte - s/n° - Quintas
Tel.: 84 3232-7900/7907/7909
RIO GRANDE DO SUL - Caxias do Sul
HOSPITAL GERAL DE CAXIAS DO SUL
Endereço: Av. Professor Antonio Vignoli, 255 - Petrópolis
Tel.: 54-3218-7257/7322/7200
- Passo Fundo
ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR BENEFICIENTE SÃO VICENTE DE SÃO PAULO
Endereço: Rua Teixeira Soarez 808 - Centro
Tel.: 54 3316-4045/4015/4000
- Pelotas
HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Endereço: Rua Professor Araújo, 433 - Centro
Tel.: 53 3284-4902/4900
- Porto Alegre
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - GHC
Endereço: Rua Domingos Rubro, 20 - Cristo Redentor
Tel.: 51 3357-4350/2000 /3325-0580
- Rio Grande
ASSOCIAÇÃO DE CARIDADE SANTA CASA DO RIO GRANDE
Endereço: Rua General Osório, 625 - Centro
Tel.: 53 3233-7111/3232-1643
- Santa Maria
HOSPITAL UNIVERSIÁRIO DE SANTA MARIA
Endereço: Av. Roraima, Prédio 22, Campus UFSM - Camobi
Tel.: 55 3220-8500/3220-8005
- Santa Rosa
ASSOCIAÇÃO HOSPITAL CARIDADE SANTA ROSA
Endereço: Rua Francisco Tim, 756 - Centro
Tel.: 55 3512-5050 55 3512-5050
- Uruguaiana
HOSPITAL SANTA CASA DE URUGUAIANA
Endereço: Rua Domingos de Almeida, 3801 - São Miguel
Tel.: 55 3411-0135/3412-5588
RONDÔNIA - Porto Velho
CENTRO DE MEDICINA TROPICAL DE RONDONIA - CEMETRON
Endereço: Avenida Guaporé, 415 - Lagoa
Tel.: 69 3216-2201/2202
RORAIMA - Boa Vista
HOSPITAL GERAL DE RORAIMA
Endereço: Av: Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n° - Novo Planalto
Tel.: 95 3623-2024/2062/7370
SANTA CATARINA - Florianópolis
HOSPITAL NEREU RAMOS
Endereço: Rua Rui Barbosa, s/n° - Agronômica
Tel.: 48 3216-9365 48 3216-9365
HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO
Endereço: Rua Rui Barbosa, 152 - Agronômica
Tel.: 48 3251-9000 48 3251-9000
- Chapecó
HOSPITAL REGIONAL LENOIR VARGAS FERREIRA
Endereço: Rua Florianópolis, 1.448 E - Esplanada
Tel.: 49 3321-6500 49 3321-6500
São Paulo - Bauru
HOSPITAL ESTADUAL DE BAURU
Endereço: Av.Eng.Luís Edmundo Carrijo Coube, 1.100 - Núcleo Presidente Geisel
Tel.: 14 3103-7777 14 3103-7777
SP - Campinas
HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UNIVERSIDADE DE CAMPINAS
Endereço: Rua Vital Brasil, 251 - Barão Geraldo
Tel.: 19 3521-2121 19 3521-2121
SP - Guarulhos
HOSPITAL GERAL DE GUARULHOS
Endereço: Alameda dos Lírios, 300 - Parque Cecap
Tel.: 11 3466-1359 11 3466-1359
SP - Marília
HOSPITAL DAS CLÍNICAS - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE MARÍLIA
Endereço: Rua Azis Atalah, s/n° - Fradata
Tel.: 14 3402-1740 14 3402-1740
SP - Presidente Prudente
HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE
Endereço: Rua José Bongiovani, 1297 - Centro
Tel.: 18 3229-1568 18 3229-1568
SP - Ribeirão Preto
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRAO PRETO - USP
Endereço: Av. Bandeirantes, 3900- Campus Universitário - Monte Alegre
Tel.: 16 3602-1000 16 3602-1000
SP - Santo André
HOSPITAL ESTADUAL MARIO COVAS
Endereço: Rua Henrique Calderazzo, 321 -Centro
Tel.: 11 2829-5000 11 2829-5000
SP - Santos
HOSPITAL GUILHERME ÁLVARO
Endereço: Rua Oswaldo Cruz,197 - Boqueirão Tel.: 13 3202-1313 13 3202-1313
SP - São José do Rio Preto
HOSPITAL DE BASE / FUNDAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 5544 - V.São Pedro
Tel.: 17 3201-5000 17 3201-5000
SP - São Paulo
CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE AIDS - CRT AIDS
Endereço: Rua Santa Cruz, 81 - Vila Mariana
Tel.: 11 5087-9836 11 5087-9836
SP - HOSPITAL SÃO PAULO - UNIFESP
Endereço: Rua Napoleão de Barros, 715 - Vila Clementino
Tel.: 11 5576-4000 11 5576-4000
SP - HOSPITAL DAS CLÍNICAS / FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO PAULO - HCFMSP
Endereço: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255 - Cerqueira César
Tel.: 11 3069-6405 11 3069-6405
SP - HOSPITAL DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS
Endereço: Av. Dr Arnaldo,165 - Cerqueira César
Tel.: 11 3896-1200 11 3896-1200
SP - HOSPITAL ESTADUAL DO GRAJAÚ
Endereço: Rua Francisco Octavio Pacca, 180 - Grajaú
Tel.: 11 3544-9444 11 3544-9444
SP - Sorocaba
CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA
Endereço: Av. Com. Pereira Ignácio, 564 - Jd. Faculdade
Tel.: 15 3332-9100 15 3332-9100
SP - Taubaté
HOSPITAL REGIONAL DO VALE DO PARAÍBA
Endereço: Av. Tiradentes, 280 - Jd. das Nações
Tel.: 12 3634-2015 12 3634-2015
SERGIPE - Aracaju
HOSPITAL DE URGENCIA DE SERGIPE GOVERNADOR JOAO ALVES FILHO Endereço: Av. Tancredo Neves, s/n°
Tel.: 79 3216-2600 79 3216-2600
TOCANTINS - Palmas
HOSPITAL GERAL DE PALMAS Dr. FRANCISCO AIRES
Endereço: 201 Sul - Av. NS-01 Conj. 02 Lt.01 - Centro
Tel.: 63 3218-7815 63 3218-7815
Correção de cicatrizes de acne
A acne é uma doença que atinge principalmente adolescentes mas que também afeta adultos, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. Algumas pessoas desenvolvem formas mais graves de acne, que podem deixar sequelas cicatriciais, como manchas e alterações da superfície da pele, principalmente cicatrizes deprimidas.
Vários tratamentos podem ser utilizados para a correção destas cicatrizes e a indicação de cada um deles depende de cada caso. Em uma mesma pessoa, pode ser necessária a utilização de mais de um método, para se obter um melhor resultado. Nestes casos, o tratamento pode ser demorado, pois um procedimento pode não ser compatível com o outro. Paciência e controle da ansiedade em resolver tudo de uma vez é recomendada. A melhora da pele pode demorar, mas os resultados vão persistir para sempre.
É importante ressaltar que estes procedimentos devem ser realizados apenas por médicos dermatologistas treinados e nunca por profissionais não médicos, pois sempre existem riscos de efeitos adversos, mesmo quando realizados adequadamente. Veja, abaixo, as técnicas mais frequentemente utilizadas:
Peelings químicos: podem ser superficiais, médios ou profundos, de acordo com a profundidade da pele que se deseja atingir. Os resultados são mais aparentes quanto mais profundos são os peelings, assim como aumentam também os riscos de efeitos colaterais e o desconforto durante o peeling e no pós-peeling.
Bons resultados podem ser obtidos com peelings superficiais repetidos e realizados a pequenos intervalos, principalmente para o tratamento de manchas causadas pela acne. Além de clarear as manchas, os peelings melhoram a textura da pele, que fica mais uniforme e melhora o seu aspecto como um todo. Se as cicatrizes forem mais profundas, os peelings médio e profundo podem ser utilizados. Saiba mais sobre os peelings químicos.
Peelings químicos superficiais: antes e depois
Dermoabrasão: consiste no lixamento da pele e está indicado nos casos em que há presença de cicatrizes deprimidas e profundas, principalmente aquelas com bordas bem delimitadas. O procedimento é doloroso e feito sob anestesia. O risco maior é o de deixar manchas escuras, principalmente em pessoas de pele morena.
Preenchimento cutâneo: para as cicatrizes deprimidas que desaparecem quando a pele é esticada, o preenchimento pela técnica de microgotas é uma boa indicação. São injetadas substâncias debaixo da cicatriz, levantando-a. Os preenchedores podem ser temporários, como o ácido hialurônico (que pode durar cerca de 1 ano), ou definitivos, como o dimetilsiloxane. O procedimento é bem tolerado e, pessoas mais sensíveis, podem utilizar um creme anestésico. Saiba mais sobre o preenchimento cutâneo.
Elevação de cicatrizes: indicada para aquelas cicatrizes deprimidas que se parecem com marcas de catapora. Sob anestesia local, utiliza-se um punch (instrumento cortante semelhante a um canudo) para cortar a pele da cicatriz em círculo, sem soltá-la dos tecidos mais profundos, elevando-a até ao nível normal da pele e fixando-a com curativo. É comum a pele ficar até mais alta que a pele normal, sendo necessário, posteriormente, realizar uma dermoabrasão de toda a região para igualar a altura.
Excisão e sutura simples: utilizada para remover cicatrizes disformes, com bordas irregulares. Consiste na retirada da cicatriz com bisturi, sob anestesia. A cicatriz resultante da remoção é mais uniforme, feita borda a borda, com resultado estético melhor.
Ressurfacing com Laser: o tratamento é semelhante à dermoabrasão só que, ao invés das lixas, a remoção do tecido é feita pelo laser. Assim, a profundidade do tecido a ser removido é controlada pelo computador, enquanto que, na dermoabrasão, depende mais da sensibilidade do profissional. É indicado para cicatrizes deprimidas de bordas bem marcadas. Saiba mais sobre o Ressufacing.
Subcisão: utilizada para elevar cicatrizes deprimidas, a técnica consiste em liberar a pele da fibrose cicatricial que a puxa para baixo. É feita pela introdução de agulha cortante sob a cicatriz, em movimentos de vai-vem, que cortam o tecido fibroso, soltando a pele. Um hematoma resultante do trauma estimula a formação de tecido colágeno no local, que também vai ajudar a elevar a cicatriz.
Prevenção: o tratamento da acne em sua fase inicial evita a formação de cicatrizes. Hoje, existem medicamentos que controlam a doença e, até mesmo, podem acabar definitivamente com ela em cerca de 6 a 8 meses.
Vários tratamentos podem ser utilizados para a correção destas cicatrizes e a indicação de cada um deles depende de cada caso. Em uma mesma pessoa, pode ser necessária a utilização de mais de um método, para se obter um melhor resultado. Nestes casos, o tratamento pode ser demorado, pois um procedimento pode não ser compatível com o outro. Paciência e controle da ansiedade em resolver tudo de uma vez é recomendada. A melhora da pele pode demorar, mas os resultados vão persistir para sempre.
É importante ressaltar que estes procedimentos devem ser realizados apenas por médicos dermatologistas treinados e nunca por profissionais não médicos, pois sempre existem riscos de efeitos adversos, mesmo quando realizados adequadamente. Veja, abaixo, as técnicas mais frequentemente utilizadas:
Peelings químicos: podem ser superficiais, médios ou profundos, de acordo com a profundidade da pele que se deseja atingir. Os resultados são mais aparentes quanto mais profundos são os peelings, assim como aumentam também os riscos de efeitos colaterais e o desconforto durante o peeling e no pós-peeling.
Bons resultados podem ser obtidos com peelings superficiais repetidos e realizados a pequenos intervalos, principalmente para o tratamento de manchas causadas pela acne. Além de clarear as manchas, os peelings melhoram a textura da pele, que fica mais uniforme e melhora o seu aspecto como um todo. Se as cicatrizes forem mais profundas, os peelings médio e profundo podem ser utilizados. Saiba mais sobre os peelings químicos.
Peelings químicos superficiais: antes e depois
Dermoabrasão: consiste no lixamento da pele e está indicado nos casos em que há presença de cicatrizes deprimidas e profundas, principalmente aquelas com bordas bem delimitadas. O procedimento é doloroso e feito sob anestesia. O risco maior é o de deixar manchas escuras, principalmente em pessoas de pele morena.
Preenchimento cutâneo: para as cicatrizes deprimidas que desaparecem quando a pele é esticada, o preenchimento pela técnica de microgotas é uma boa indicação. São injetadas substâncias debaixo da cicatriz, levantando-a. Os preenchedores podem ser temporários, como o ácido hialurônico (que pode durar cerca de 1 ano), ou definitivos, como o dimetilsiloxane. O procedimento é bem tolerado e, pessoas mais sensíveis, podem utilizar um creme anestésico. Saiba mais sobre o preenchimento cutâneo.
Elevação de cicatrizes: indicada para aquelas cicatrizes deprimidas que se parecem com marcas de catapora. Sob anestesia local, utiliza-se um punch (instrumento cortante semelhante a um canudo) para cortar a pele da cicatriz em círculo, sem soltá-la dos tecidos mais profundos, elevando-a até ao nível normal da pele e fixando-a com curativo. É comum a pele ficar até mais alta que a pele normal, sendo necessário, posteriormente, realizar uma dermoabrasão de toda a região para igualar a altura.
Excisão e sutura simples: utilizada para remover cicatrizes disformes, com bordas irregulares. Consiste na retirada da cicatriz com bisturi, sob anestesia. A cicatriz resultante da remoção é mais uniforme, feita borda a borda, com resultado estético melhor.
Ressurfacing com Laser: o tratamento é semelhante à dermoabrasão só que, ao invés das lixas, a remoção do tecido é feita pelo laser. Assim, a profundidade do tecido a ser removido é controlada pelo computador, enquanto que, na dermoabrasão, depende mais da sensibilidade do profissional. É indicado para cicatrizes deprimidas de bordas bem marcadas. Saiba mais sobre o Ressufacing.
Subcisão: utilizada para elevar cicatrizes deprimidas, a técnica consiste em liberar a pele da fibrose cicatricial que a puxa para baixo. É feita pela introdução de agulha cortante sob a cicatriz, em movimentos de vai-vem, que cortam o tecido fibroso, soltando a pele. Um hematoma resultante do trauma estimula a formação de tecido colágeno no local, que também vai ajudar a elevar a cicatriz.
Prevenção: o tratamento da acne em sua fase inicial evita a formação de cicatrizes. Hoje, existem medicamentos que controlam a doença e, até mesmo, podem acabar definitivamente com ela em cerca de 6 a 8 meses.
Estudo compara BOTOX® com cremes para rugas
Cada vez mais,um número maior de cosméticos,comumente usados pelos consumidores para o tratamento de rugas faciais,anunciam em sua publicidade que seus efeitos são comparáveis aos da toxina botulínica(BOTOX®).
Para verificar se estes produtos teriam mesmo esta eficácia, o doutor Kenneth Beer, dermatologista e membro da Sociedade Americana de Dermatologia, ministrou um estudo comparando a toxina botulínica com produtos de uso tópico, como cremes e géis, no tratamento de linhas e rugas de expressão da região glabelar (entre os supercílios).
É importante mencionar que a toxina botulínica foi comparada com 3 cremes tópicos que prometem, em suas propagandas, eficácia comparável ao tratamento com a toxina. O estudo incluiu também a comparação dos produtos com injeções de placebo (soro fisiológico), que não teriam efeito algum sobre as rugas.
Toxina botulínica: antes e depois
Os resultados da pesquisa demonstraram que o tratamento com a toxina botulínica é significantemente mais efetivo para redução de rugas quando comparado ao tratamento com cremes tópicos, tendo sido eficiente em 86% dos pacientes que o utilizaram e que tiveram suas rugas e linhas de expressão reduzidas em no mínimo 50%, na quarta semana do estudo.
Por outro lado, o mesmo não aconteceu nos pacientes em tratamento com os cremes faciais, nos quais a redução de rugas não se diferenciou dos resultados obtidos com o placebo em nenhum momento.
Segundo o autor, este estudo pioneiro demonstra que enquanto cremes cosméticos podem diminuir a aparência de algumas rugas finas, eles não podem oferecer o mesmo nível de melhora em rugas moderadas a severas, como fazem as injeções de toxina botulínica.
Deixo claro que não concordo com esse estudo. Vejo no dia a dia do meu consultório que os cremes de boa marca tem praticamente o mesmo efeito do Botox. Temos que levar em conta também os tratamentos feitos anteriores e o tipo de pele.
Para verificar se estes produtos teriam mesmo esta eficácia, o doutor Kenneth Beer, dermatologista e membro da Sociedade Americana de Dermatologia, ministrou um estudo comparando a toxina botulínica com produtos de uso tópico, como cremes e géis, no tratamento de linhas e rugas de expressão da região glabelar (entre os supercílios).
É importante mencionar que a toxina botulínica foi comparada com 3 cremes tópicos que prometem, em suas propagandas, eficácia comparável ao tratamento com a toxina. O estudo incluiu também a comparação dos produtos com injeções de placebo (soro fisiológico), que não teriam efeito algum sobre as rugas.
Toxina botulínica: antes e depois
Os resultados da pesquisa demonstraram que o tratamento com a toxina botulínica é significantemente mais efetivo para redução de rugas quando comparado ao tratamento com cremes tópicos, tendo sido eficiente em 86% dos pacientes que o utilizaram e que tiveram suas rugas e linhas de expressão reduzidas em no mínimo 50%, na quarta semana do estudo.
Por outro lado, o mesmo não aconteceu nos pacientes em tratamento com os cremes faciais, nos quais a redução de rugas não se diferenciou dos resultados obtidos com o placebo em nenhum momento.
Segundo o autor, este estudo pioneiro demonstra que enquanto cremes cosméticos podem diminuir a aparência de algumas rugas finas, eles não podem oferecer o mesmo nível de melhora em rugas moderadas a severas, como fazem as injeções de toxina botulínica.
Deixo claro que não concordo com esse estudo. Vejo no dia a dia do meu consultório que os cremes de boa marca tem praticamente o mesmo efeito do Botox. Temos que levar em conta também os tratamentos feitos anteriores e o tipo de pele.
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