segunda-feira, 7 de maio de 2012

Artrite reumatoide

A artrite reumatoide (AR) é uma doença de longo prazo que leva à inflamação das articulações e dos tecidos circundantes. Ela também pode afetar outros órgãos.

Causas

A causa da AR é desconhecida. É uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca os tecidos saudáveis por engano.

A AR pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na meia-idade. As mulheres sofrem de AR com mais frequência do que os homens.

Infecção, genes e mudanças hormonais podem estar relacionados com a doença.

Exames

Nenhum teste pode determinar com certeza se você tem AR. A maioria dos pacientes com AR apresenta alguns resultados de testes anormais, embora para alguns pacientes todos os testes sejam normais.

Dois testes de laboratório que geralmente ajudam no diagnóstico são:

- Exame de fator reumatoide

- Exame de anticorpos anti-CCP

Outros testes que podem ser realizados incluem:

- Hemograma completo

- Proteína C-reativa

- Taxa de sedimentação de eritrócitos

- Ultrassom ou ressonância magnética das articulações

- Raio X das articulações

- Análise de líquido sinovial

Sintomas de Artrite reumatoide

A AR geralmente afeta os dois lados do corpo por igual. Punhos, dedos, joelhos, pés e tornozelos são os mais frequentemente afetados.

A doença geralmente começa devagar, normalmente com pouca dor nas articulações, rigidez e fadiga.

Os sintomas nas articulações podem incluir:

- É comum a rigidez matutina, que dura mais de uma hora. As articulações podem se tornar quentes, macias e rígidas quando não usadas por uma hora.

- De modo geral, a dor nas articulações é sentida nos dois lados do corpo.

- Com o tempo, as articulações perdem sua amplitude de movimento e podem se deformar.

Outros sintomas incluem:

- Dor no peito ao inspirar (pleurisia)

- Boca e olhos secos (síndrome de Sjögren)

- Ardência, coceira e secreção no olho

- Nódulos sob a pele (normalmente um sinal mais grave da doença)

- Dormência, formigamento ou ardência nas mãos e nos pés

Tratamento de Artrite reumatoide

A AR geralmente requer um tratamento ao longo da vida toda, incluindo medicação, fisioterapia, exercício físico, medidas educativas e possivelmente cirurgia. Quando precoce, um tratamento agressivo para a AR pode retardar a destruição das articulações.

Medicamentos

Drogas antirreumáticas modificadoras de doença (DARMDs): Essas drogas costumam ser as primeiras usadas em pacientes com AR. Elas são prescritas em conjunto com descanso, exercícios de fortalecimento e anti-inflamatórios.

- O metotrexato (Rheumatrex) é o DARMDs mais comumente usado para a artrite reumatoide. A leflunomide (Arava) e a sulfasalazina também podem ser usadas.

- Essas drogas podem ter efeitos colaterais graves
portanto, é necessário fazer exames de sangue frequentes durante o período de sua administração.

Medicamentos anti-inflamatórios: Incluem a aspirina e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno.

- Embora os AINEs funcionem bem, o uso a longo prazo pode causar problemas gástricos como úlceras e hemorragia e possíveis problemas cardíacos.

- O celecoxib (Celebrex) é outra droga anti-inflamatória, mas tem fortes advertências com relação a doenças cardíacas e AVC. Converse com seu médico para saber se os inibidores de COX-2 são adequados para você.

Medicamentos antimaláricos: Este grupo de medicamentos inclui a hidroxicloroquina (Plaquenil) e sulfasalazina (Azulfidine) e normalmente é utilizado juntamente com o metotrexato. Pode demorar semanas ou meses até que você observe os benefícios desses medicamentos.

Corticoides: Esses medicamentos funcionam muito bem para reduzir o edema e a inflamação das articulações. Devido a efeitos colaterais de longo prazo, os corticoides devem ser tomados somente por curtos períodos e em baixas doses, quando possível.

Agentes biológicos:

As drogas biológicas foram desenvolvidas para afetar partes do sistema imunológico que têm um papel no processo da doença da artrite reumatoide.

Elas poderão ser receitadas quando outros medicamentos para a artrite reumatoide não funcionarem. Às vezes, o médico começa com as drogas biológicas antes, juntamente com outras drogas para a artrite reumatoide.

A maior parte delas são injetadas sob a pele (subcutâneas) ou em uma veia (intravenosas). Existem diferentes tipos de agentes biológicos:

- Os moduladores de glóbulos brancos incluem: abatacept (Orencia) e rituximab (Rituxan)

- Os inibidores do fator de necrose tumoral (TNF) incluem: adalimumabe (Humira), etanercepte (Enbrel), infliximab (Remicade), golimumabe (Simponi), e certolizumab (Cimzia)

- Inibidores de interleucina 6 (IL-6): tocilizumabe (Actemra)

Os agentes biológicos podem ser muito úteis no tratamento da artrite reumatoide. Entretanto, as pessoas que tomam esses medicamentos devem ser observadas atentamente devido a graves fatores de risco:

- Infecções por bactérias, vírus e fungos

- Leucemia ou linfoma

- Psoríase

Cirurgia

Algumas vezes, é necessário cirurgia para corrigir as articulações gravemente lesionadas. A cirurgia pode incluir:

- Remoção da membrana sinovial (sinovectomia)
- Substituição total da articulação em casos extremos, o que pode incluir a substituição total de joelho, quadril, tornozelo, ombro e outro

Fisioterapia

Exercícios de amplitude de movimento e programas de exercícios prescritos por um fisioterapeuta podem atrasar a perda de função da articulação e ajudar a manter os músculos fortes.

Às vezes, os fisioterapeutas usam máquinas especiais para aplicar calor profundo ou estimulação elétrica a fim de reduzir a dor e aumentar o movimento da articulação.

Técnicas de proteção das articulações, tratamentos de frio e calor e dispositivos como talas e órteses para ajudar a sustentar e alinhar as articulações podem ser muito úteis.

São recomendáveis períodos frequentes de repouso entre as atividades, além de 8 a 10 horas de sono por noite.
 
Expectativas

O estado da pessoa dependerá da gravidade dos sintomas.

As pessoas que têm o fator reumatoide, o anticorpo anti-CCP ou nódulos subcutâneos parecem ter uma forma mais grave da doença. Aparentemente, as pessoas que desenvolvem artrite reumatoide com menos idade também pioram mais rapidamente.

A falta de tratamento adequado pode resultar em dano permanente na articulação. Entretanto, o tratamento precoce com muitos dos medicamentos recentes diminuem a dor e o dano à articulação.

Complicações possíveis

A artrite reumatoide pode afetar praticamente todas as partes do corpo. As complicações podem incluir:

- Danos ao tecido pulmonar (pulmão reumatoide)

- Maior risco de endurecimento das artérias

- Lesão espinhal quando os ossos do pescoço são danificados

- Inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), o que pode levar a problemas com nervos, coração, cérebro ou pele

- Edema e inflamação da camada exterior do coração (pericardite) e do músculo cardíaco (miocardite), o que pode levar à insuficiência cardíaca

Os tratamentos para a artrite reumatoide podem causar efeitos colaterais graves. Converse com seu médico sobre os efeitos colaterais do tratamento e o que fazer caso eles ocorram.

Prevenção

Não há formas de prevenção. O tratamento precoce adequado pode ajudar a prevenir danos adicionais às articulações.

Dengue

No Brasil, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde a sua reintrodução, em 1976, e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente.


Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração entre setores e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

Causas


A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna na maioria dos casos. O seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

Foto Getty Images Mosquito Aedes aegypti

O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.


A transmissão da doença raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média.

Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.

Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que essa espécie só se distanciava cem metros.

Sintomas de Dengue


Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de cinco a seis dias. O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem.

Dengue Clássica :

-Febre alta com início súbito

-Forte dor de cabeça

-Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos

-Perda do paladar e apetite

-Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores

-Náuseas e vômitos

-Tonturas

-Extremo cansaço

-Moleza e dor no corpo

-Muitas dores nos ossos e articulações.


Dengue Hemorrágica :

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: - Dores abdominais fortes e contínuas; Vômitos persistentes; Pele pálida, fria e úmida; Sangramento pelo nariz, boca e gengivas; Manchas vermelhas na pele; Sonolência, agitação e confusão mental; Sede excessiva e boca seca; Pulso rápido e fraco; Dificuldade respiratória; Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.

Tratamento de Dengue


A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. A pessoa deve ficar em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.

Ao ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica.

Perguntas frequentes


1) O que é dengue?

A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?

Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a 15 dias, sendo mais comum de cinco a seis dias.

3) Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?

Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5) Como é feito o tratamento da dengue?

Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que o seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Também é importante que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.

Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a fase sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?

A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, deve ter cuidados especiais. No entanto, a dengue é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte.

7) Quais os cuidados para não se pegar dengue?

Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros desse inseto. Por exemplo: uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?

Para evitar o mosquito da dengue, é preciso eliminar os focos de reprodução.

9) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?

Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

10) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?

Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11) Quantos tipos de vírus da dengue existem?

São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo o último o mais raro.

12) Existe vacina contra a dengue?

Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme nesse propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

13) Por que essa doença ocorre no Brasil?

É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

14) O inseticida aplicado para matar o mosquito de dengue funciona mesmo? E a nebulização (fumacê)?

Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.

Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.

Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Fontes e referências  :   Ministério da Saúde